Um jovem calado, anti-social, filho adotivo, portador do HIV, visitante de sites fundamentalistas islâmicos, 23 anos. Independente de tudo isso, um assassino covarde de pessoas indefesas.
Pelo menos 11 crianças e adolescentes mortos, 13 feridos, dentro da escola em que estudavam, e em que o assassino também estudara.
Um tipo de crime que já ocorreu algumas vezes nos Estados Unidos e, em menor escala, em outros países, como a Inglaterra. Por aqui, foi uma triste novidade.
Mas devemos atentar para um detalhe que não deveria ser um detalhe. Enquanto todos nós ocupamos nossa mente em abominar esse assassino e em chorar as vítimas, um herói está esquecido num canto dessa festa de horrores.
Um herói pertencente a uma corporação que, infelizmente, muitas vezes faz o papel de vilã, a Polícia Militar.
Foi o sargento PM Alves que impediu que o assassino matasse muito mais gente na escola, pois munição e vontade ele tinha de sobra.
Chamado por crianças feridas no meio da rua, o policial enfrentou corajosamente o criminoso fortemente armado, baleou-o na perna _ veja bem, não o matou, não o assassinou. Dominado, o matador suicidou-se com um tiro na cabeça.
Em vez de direcionar nosso ódio ao Judas da vez, que tal endereçar nosso amor ao sargento Alves, um policial de quem nos orgulhamos?
Coluna Rio Acima/JB
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