quarta-feira, 6 de abril de 2011

Debandada do DEM para o novo PSD é geral e novo partido terá 40 federais

A senadora Kátia Abreu oficializou na tarde de hoje (5) a saída do DEM e a futura filiação ao PSD.

O nome da senadora é um dos cotados para presidir o novo partido.


Durante o pronunciamento realizado no Senado, ela disse que a decisão não tem origem em “rompimento, briga ou dissidência”.


Apesar do discurso oficial, nos bastidores, a senadora vinha comentando com pessoas próximas que o partido chegou ao fim de um ciclo e que não se sentia mais a vontade.

Em entrevista no Senado, a senadora disse que o PSD deve contar com 40 deputados federais. Em razão do tamanho da bancada, ela afirma que dificilmente o partido vai se fundir com outro.

Do Tocantins, Kátia diz que já confirmaram a filiação no novo partido o vice governador, João Oliveira; os deputados federais Cesar Halum (PPS) e Irajá Abreu (DEM); e a deputada estadual Solange Duailibe (PT).

Há ainda a expectativa de o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, também debandar do DEM.

Junto com ele viria o presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen, e o filho, Paulo Bornhausen, secretário de Desenvolvimento Econômico de SC.

Diante do cenário de debandada do DEM, Kátia diz que o líder do partido na Câmara, ACM Neto (BA), a procurou para dizer que também não ficaria no partido.


“ACM Neto esteve em meu gabinete há três semanas e disse que se houvesse uma saída forte do DEM que ele ia para o PSDB e disse que já disse para o Rodrigo Maia [ex-presidente do DEM], Agripino Maia [atual presidente] e Kassab [prefeito de São Paulo”, afirmou Kátia para em seguida emendar:


“Acho que vão fundir porque quando ele disse isso, acho que falava de fusão. Por que como vai sair do partido sem perder o mandato?”


Procurado pelo blog, ACM Neto rebateu a possibilidade de deixar o DEM.


“Ela está mentindo ridiculamente. A procurei para tentar convencê-la de ela ficar no partido”.

ACM negou também que esteja em debate uma fusão entre os partidos de oposição.

NaCola.Net/ Noblat

Um comentário:

  1. Coisa de país atrazado essa brincadeira de criar e de trocar de partidos. De Gaulle tinha razão, o Brasil não é um país sério.

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