Os delegados de Polícia Civil da Paraíba ameaçam entra em greve.
A notícia veio da Associação da Defesa das Prerrogativas dos Delegados da Paraíba (Adepdel) logo depois de ser anunciado o fim da greve dos defensores públicos, ontem à noite.
Confira a íntegra da nota emitida pela Adepdel:
"Indignação!
Este é o sentimento da categoria dos Delegados de Polícia Civil do Estado da Paraíba.
Desde 2006 lutando para obter remuneração justa e equivalente aos demais Estados da federação, os Delegados foram pegos de surpresa com a divulgação de acordo entre o governo do Estado e os defensores públicos, que ficaram em greve por um ano e não tiveram os salários cortados ou descontados.
Segundo os Delegados, desde 2006, no governo Cássio, as negociações não foram em frente em razão do governo afirmar não ter condições de conceder reajuste às autoridades policiais cuja remuneração ficaria no patamar que atualmente os procuradores de Estado recebem, mas, meses depois, o governador Cássio Cunha Lima concedeu reajuste aos Procuradores de Estado. E aos delegados, continuou afirmando que o governo não tinha condições.
Após a cassação de Cássio Cunha Lima, o governo Maranhão, que se iniciou com greve dos delegados em andamento, manteve a mesma conversa, de que não havia recursos para conceder o reajuste pleiteado pela categoria.
Mas, não mais que dois meses do fim das negociações com os delegados, como num passe de mágica, o governo Maranhão, concede aos defensores públicos a paridade com os procuradores de Estado, e além disso várias vantagens para uma categoria que não é de dedicação exclusiva, ou seja, os defensores podem advogar, além de ratearem entre si os honorários de sucumbência no fim do ano, oriundos dos processos em que os defensores tiveram ganho de causa, gerando, muitas vezes, mais que um 14.º salário.
E, pasmem, além disso os defensores receberão mais 10 a 15 por cento da remuneração como auxílio periculosidade, numa atividade que não tem a periculosidade que os delegados e demais policiais civis enfrentam no dia-a-dia.
Os delegados se sentem, mais uma vez, enganados. Primeiro, por Cássio. Agora, por Zé Maranhão.
Os delegados não precisam provar competência, trabalho e responsabilidade, pois trabalhando em locais insalubres, sem equipamentos e pessoal, vem demonstrando à população paraibana, no trabalho diário das delegacias e nas várias operações policiais dos últimos anos, o empenho no combate à criminalidade.
Em razão desses fatos, a ADEPDEL(Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia Civil do Estado da Paraíba) realizará assembleia geral no dia 03 de Setembro de 2010 para discutir a nova realidade, com a possibilidade de se deflagrar greve de toda a categoria a partir do 10 de Setembro de 2010.
A DIRETORIA – ADEPDEL"
A notícia veio da Associação da Defesa das Prerrogativas dos Delegados da Paraíba (Adepdel) logo depois de ser anunciado o fim da greve dos defensores públicos, ontem à noite.
Confira a íntegra da nota emitida pela Adepdel:
"Indignação!
Este é o sentimento da categoria dos Delegados de Polícia Civil do Estado da Paraíba.
Desde 2006 lutando para obter remuneração justa e equivalente aos demais Estados da federação, os Delegados foram pegos de surpresa com a divulgação de acordo entre o governo do Estado e os defensores públicos, que ficaram em greve por um ano e não tiveram os salários cortados ou descontados.
Segundo os Delegados, desde 2006, no governo Cássio, as negociações não foram em frente em razão do governo afirmar não ter condições de conceder reajuste às autoridades policiais cuja remuneração ficaria no patamar que atualmente os procuradores de Estado recebem, mas, meses depois, o governador Cássio Cunha Lima concedeu reajuste aos Procuradores de Estado. E aos delegados, continuou afirmando que o governo não tinha condições.
Após a cassação de Cássio Cunha Lima, o governo Maranhão, que se iniciou com greve dos delegados em andamento, manteve a mesma conversa, de que não havia recursos para conceder o reajuste pleiteado pela categoria.
Mas, não mais que dois meses do fim das negociações com os delegados, como num passe de mágica, o governo Maranhão, concede aos defensores públicos a paridade com os procuradores de Estado, e além disso várias vantagens para uma categoria que não é de dedicação exclusiva, ou seja, os defensores podem advogar, além de ratearem entre si os honorários de sucumbência no fim do ano, oriundos dos processos em que os defensores tiveram ganho de causa, gerando, muitas vezes, mais que um 14.º salário.
E, pasmem, além disso os defensores receberão mais 10 a 15 por cento da remuneração como auxílio periculosidade, numa atividade que não tem a periculosidade que os delegados e demais policiais civis enfrentam no dia-a-dia.
Os delegados se sentem, mais uma vez, enganados. Primeiro, por Cássio. Agora, por Zé Maranhão.
Os delegados não precisam provar competência, trabalho e responsabilidade, pois trabalhando em locais insalubres, sem equipamentos e pessoal, vem demonstrando à população paraibana, no trabalho diário das delegacias e nas várias operações policiais dos últimos anos, o empenho no combate à criminalidade.
Em razão desses fatos, a ADEPDEL(Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia Civil do Estado da Paraíba) realizará assembleia geral no dia 03 de Setembro de 2010 para discutir a nova realidade, com a possibilidade de se deflagrar greve de toda a categoria a partir do 10 de Setembro de 2010.
A DIRETORIA – ADEPDEL"
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