O bispo da diocese de Guarabira, dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, oriundo da região do Seridó norteriograndense, é um religioso pacificador e pouco se ocupa a questões conflituosas com os poderes constituídos. Prefere se ater ao evangelho como arma para desarmar os espíritos incendiários e usa como premissa o diálogo para abrandar os mais afoitos.
Mas a serenidade do bispo, autoridade maior da igreja católica no Brejo, deu lugar a um líder religioso capaz de botar o “dedo na ferida” quando tratou de saúde. Na sessão que discutiu a Campanha da Fraternidade 2012, realizada na última terça-feira (20), dom Lucena denunciou uma prática nefasta na estrutura administrativa em Guarabira.
“O Conselho Municipal de Saúde muitas vezes nós nem conhecemos e nem se encontra nem debate. Muitas vezes tem que ser feita uma ata de uma reunião que não aconteceu, mas as pessoas assinam ata em branco; isso é assinar cheque em branco”, disse o bispo.
A fala de dom Lucena desnuda um tema que há muito os órgãos de imprensa local vem alertando. O Ministério da Saúde transfere recursos para mais de 25 municípios da região e a gestão, sob a responsabilidade da prefeita Fátima Paulino, não emprega o dinheiro órgão ministerial. Daí é que entraria o Conselho de Saúde para fiscalizar o bom emprego do dinheiro.
A denúncia do bispo não pode e nem deve cair no vazio. O Ministério Público precisa chamar os conselheiros para cobrar o seu funcionamento, como prevê a legislação.
Jota Alves
Mas a serenidade do bispo, autoridade maior da igreja católica no Brejo, deu lugar a um líder religioso capaz de botar o “dedo na ferida” quando tratou de saúde. Na sessão que discutiu a Campanha da Fraternidade 2012, realizada na última terça-feira (20), dom Lucena denunciou uma prática nefasta na estrutura administrativa em Guarabira.
“O Conselho Municipal de Saúde muitas vezes nós nem conhecemos e nem se encontra nem debate. Muitas vezes tem que ser feita uma ata de uma reunião que não aconteceu, mas as pessoas assinam ata em branco; isso é assinar cheque em branco”, disse o bispo.
A fala de dom Lucena desnuda um tema que há muito os órgãos de imprensa local vem alertando. O Ministério da Saúde transfere recursos para mais de 25 municípios da região e a gestão, sob a responsabilidade da prefeita Fátima Paulino, não emprega o dinheiro órgão ministerial. Daí é que entraria o Conselho de Saúde para fiscalizar o bom emprego do dinheiro.
A denúncia do bispo não pode e nem deve cair no vazio. O Ministério Público precisa chamar os conselheiros para cobrar o seu funcionamento, como prevê a legislação.
Jota Alves
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