Nota Pública
Em virtude de declarações do padre Adalto Nunes, pároco da catedral de Nossa Senhora da Luz, da cidade de Guarabira, que foram publicadas em alguns sites, a Associação dos Magistrados da Paraíba vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
A respeito do comentário depreciativo sobre o horário de trabalho dos juízes que atuam na comarca de Guarabira, a AMPB ressalta que os magistrados que atuam na citada comarca vêm desempenhando seu ofício, junto aos processos sob sua responsabilidade, com rigor e presteza. Tais magistrados cumprem seu horário de trabalho de segunda a sexta-feira, atendendo a população daquele município com a seriedade e responsabilidade que o cargo requer.
Portanto, a AMPB repudia a declaração feita pelo padre Adauto Nunes de que os magistrados só trabalham em alguns dias da semana, tendo em vista que tal afirmação não corresponde à verdade. Os juízes da já citada comarca têm atuação exemplar e condizente com sua função, sendo lamentáveis afirmações públicas infundadas e de caráter genérico que terminam por levar a opinião pública a desacreditar nos serviços do Poder Judiciário, fato que causa prejuízos para a própria democracia.
Além disso, a AMPB estranha que tal declaração venha a público sem qualquer contato prévio com os magistrados para que seja preservado o princípio ético do bom jornalismo de sempre ouvir os dois lados da questão.
Em comarcas do interior, a exemplo de Guarabira, os juízes enfrentam dificuldades para desenvolver seu trabalho, sobretudo com falta recursos humanos e financeiros, além de, devido ao número insuficiente de magistrados, acumularem processos de comarcas vizinhas e atuar concomitantemente na Justiça Eleitoral. Isto comprova o esforço de nossa magistratura que, mesmo sem condições adequadas, trabalha em busca de um serviço judicial garantidor do direito dos cidadãos.
Por fim, a Associação dos Magistrados da Paraíba espera que prevaleça o respeito ao Poder Judiciário e a seus magistrados, como resguardo à ordem democrática.
João Pessoa, 08 de março de 2012.
Juiz Antônio Silveira Neto
Presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB)
Em virtude de declarações do padre Adalto Nunes, pároco da catedral de Nossa Senhora da Luz, da cidade de Guarabira, que foram publicadas em alguns sites, a Associação dos Magistrados da Paraíba vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
A respeito do comentário depreciativo sobre o horário de trabalho dos juízes que atuam na comarca de Guarabira, a AMPB ressalta que os magistrados que atuam na citada comarca vêm desempenhando seu ofício, junto aos processos sob sua responsabilidade, com rigor e presteza. Tais magistrados cumprem seu horário de trabalho de segunda a sexta-feira, atendendo a população daquele município com a seriedade e responsabilidade que o cargo requer.
Portanto, a AMPB repudia a declaração feita pelo padre Adauto Nunes de que os magistrados só trabalham em alguns dias da semana, tendo em vista que tal afirmação não corresponde à verdade. Os juízes da já citada comarca têm atuação exemplar e condizente com sua função, sendo lamentáveis afirmações públicas infundadas e de caráter genérico que terminam por levar a opinião pública a desacreditar nos serviços do Poder Judiciário, fato que causa prejuízos para a própria democracia.
Além disso, a AMPB estranha que tal declaração venha a público sem qualquer contato prévio com os magistrados para que seja preservado o princípio ético do bom jornalismo de sempre ouvir os dois lados da questão.
Em comarcas do interior, a exemplo de Guarabira, os juízes enfrentam dificuldades para desenvolver seu trabalho, sobretudo com falta recursos humanos e financeiros, além de, devido ao número insuficiente de magistrados, acumularem processos de comarcas vizinhas e atuar concomitantemente na Justiça Eleitoral. Isto comprova o esforço de nossa magistratura que, mesmo sem condições adequadas, trabalha em busca de um serviço judicial garantidor do direito dos cidadãos.
Por fim, a Associação dos Magistrados da Paraíba espera que prevaleça o respeito ao Poder Judiciário e a seus magistrados, como resguardo à ordem democrática.
João Pessoa, 08 de março de 2012.
Juiz Antônio Silveira Neto
Presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB)
Ao invés de se esforçarem para participarem do conselho de segurança, eles vão emitir nota por causa de uma declaração fútil! O que importa as horas? o que o padre falou foi figurativo, não pejorativo! O que realmente importa é buscar meios para melhorar a segurança na cidade! O que os magistrados querem é desviar a atenção! Enquanto uns apontam para a lua, os idiotas olham para o dedo! É por causa desse tipo de gente preguiçosa, que entra para o serviço público só por causa do salário (saído do meu, do seu bolso), que o Brasil não vai para a frente! Egoístas!
ResponderExcluirBando de egoístas!
Querem respeito desse jeito?!
Só terão nossa indignação e revolta!!!
Parabéns ao pe. Adalto, que está em prol da sociedade.
ResponderExcluirO povo já conhece a justiça com sua cegueira e morosidade para as causas dos humildes.
A morosidade da justiça beneficia os infratores.
Se faltam juízes e técnicos judiciário façam um movimento para que haja contratação, é a sociedade os apoiará, mas não fazem porque se sentem semi-deuses e não querem incomodar as altas autoridades.
Mais se uma categoria se mobiliza com uma paralisação reivindicando melhores salários e condições de trabalho, a justiça julga o movimento ilegal e abusivo, isso só para agradar a classe patronal.
A saúde de Guarabira está doente, e a justiça faz vista grosa (o judiciário tem plano de saúde, né, não precisa usar o SUS).
A população é quem sofre, está certo PE. Adalto.
A Imprensa tem que fazer assim e está certa, divulgando os fatos, e não ter que ir aos juízes dizer o padre disse isso ou aquilo, vocês estão de acordo ou não?, podemos divulgar ou não?.
Os juízes já são semi-deuses e não fazem nada pra melhorar a sociedade.
Parabéns pe. Adalto.
Padre Adauto não é homem de ficar atrás ou dentro de uma batina. Padre Adauto é homem de coragem, fibra e determinação. Por isso, é que ele vive correndo em busca de soluções para essa desenfreada marginalização que assola a nossa sociedade. Ao invés de ficarem criticando as atitudes do padre, deveriam arregaçar as mangas e fazer algo para melhorar a nossa sociedade. Parabéns, padre Adauto! O senhor já deu bons exemplos em Areia, com a ajuda dos magistrados daquela cidade. Um abraço!!!
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