Com investimentos de R$ 325 milhões, usina localizada em Coremas, no interior da Paraíba, coloca o Brasil no mapa mundial da geração energética a partir do Sol
Por Rafael FREIRE
O faro e a agilidade para identificar e pôr em prática boas oportunidades de negócios são um ingrediente importante na carreira de quem atua no mercado financeiro. O trio de empreendedores paulistas Edmond Farhat, Sérgio Reinas e Rafael Brandão sabe muito bem disso. Ao longo dos últimos 20 anos, quando passaram por instituições como Citibank, Delta Commodities Banco Rural Internacional, eles estruturaram diversas operações para a captação de recursos para projetos energéticos. Agora, eles resolveram utilizar a expe-riência para se tornar empreendedores do setor. A primeira tacada do trio é a Usina Coremas I, situada em Coremas, cidade encravada no sertão da Paraíba, a 390 quilômetros da capital João Pessoa. A usina terá capacidade de gerar 50 megawatts (MW), com a força dos raios solares, a partir do primeiro semestre de 2013.
Calor escaldante: a maior usina de energia solar do mundo, no deserto de Mojave, na Califórnia, inspirou o projeto brasileiro
Trata-se de um volume suficiente para abastecer 830 mil residências. Orçado em R$ 325 milhões, o empreendimento colocará o Brasil definitivamente no mapa mundial da energia solar. Até agora, já foram desembolsados R$ 15,5 milhões. Os recursos foram aplicados no estudo de implantação e viabilidade, além da compra do terreno de 400 hectares. “De tanto fazer estudos para nossos clientes, decidimos nos arriscar do outro lado do balcão”, afirma Farhat à DINHEIRO.
Por que investir em energia solar, considerada até há pouco tempo proibitiva em função do custo de aquisição e manutenção dos equipamentos? “A tecnologia evoluiu e hoje essa modalidade já tem um preço competitivo em relação às demais opções renováveis”, afirma Brandão. É que, em uma das tradicionais placas fotovoltaicas (conhecidas como painéis solares), o trio foi buscar nos Estados Unidos um sistema híbrido, semelhante ao utilizado na cogeração, a partir da queima da biomassa (restos de bagaço de cana, por exemplo). A Usina Coremas I usará a potência dos raios solares, captados por coletores revestidos de películas prateadas, para aquecer tubos cheios de água. O líquido, a uma temperatura de 400 graus centígrados, será direcionado para uma caldeira para ser convertido em vapor. Este, por sua vez, movimentará a turbina que gera energia
Postado por Cid Cordeiro
Trata-se de um volume suficiente para abastecer 830 mil residências. Orçado em R$ 325 milhões, o empreendimento colocará o Brasil definitivamente no mapa mundial da energia solar. Até agora, já foram desembolsados R$ 15,5 milhões. Os recursos foram aplicados no estudo de implantação e viabilidade, além da compra do terreno de 400 hectares. “De tanto fazer estudos para nossos clientes, decidimos nos arriscar do outro lado do balcão”, afirma Farhat à DINHEIRO.
Por que investir em energia solar, considerada até há pouco tempo proibitiva em função do custo de aquisição e manutenção dos equipamentos? “A tecnologia evoluiu e hoje essa modalidade já tem um preço competitivo em relação às demais opções renováveis”, afirma Brandão. É que, em uma das tradicionais placas fotovoltaicas (conhecidas como painéis solares), o trio foi buscar nos Estados Unidos um sistema híbrido, semelhante ao utilizado na cogeração, a partir da queima da biomassa (restos de bagaço de cana, por exemplo). A Usina Coremas I usará a potência dos raios solares, captados por coletores revestidos de películas prateadas, para aquecer tubos cheios de água. O líquido, a uma temperatura de 400 graus centígrados, será direcionado para uma caldeira para ser convertido em vapor. Este, por sua vez, movimentará a turbina que gera energia
Postado por Cid Cordeiro
E o Brejo Paraibano sem energia, falta tudo.
ResponderExcluirKKKKKKK.
Lucas Porpino