O Tribunal Superior Eleitoral é realmente uma caixinha de surpresas. Depois de ter respondido a uma consulta sobre o Ficha Limpa de forma muito mais rigorosa, o TSE apareceu na noite de hoje como uma nova roupagem.
Em dois julgamentos, enquadrou a Ficha Limpa com base no respeito ao princípio da retroatividade e abriu para o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) uma janela por onde poderão passar todos os milhares de votos que o tucano pretende ter nesta eleição, conforme revelam as pesquisas.
Primeiro, deferiu registro do ex-governador Jackson Lago (MA), que sofreu a agonia da cassação na mesma época do ex-governador paraibano. Depois, de forma bem mais clara, deferiu o registro da candidatura de um candidato a deputado estadual em Pernambuco que apresentava a exata situação de Cássio.
Por 5 votos a dois, com direito a aval de Carmem Lúcia e Ricardo Lewandovisk, que aplicavam o Ficha Limpa com rigor, os ministros entenderam que a nova lei não pode retroagir para ampliar inelegibilidades decorrentes de ações eleitorais como uma AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral).
O candidato pernambucano, assim como Cássio, foi cassado depois de eleito em 2006 e cumpriu inelegibilidade de três anos. O TSE entendeu que se a própria Justiça Eleitoral concedeu a inelegibilidade de três anos e, ao retroagir para ampliar um ato jurídico perfeito, a Ficha Limpa estaria violando princípio da retroatividade, atingindo, inadequadamente, coisa julgada.
Tudo o que os advogados de Cássio e o próprio tucano sempre disseram: cometeu o crime, foi condenado e pagou pela condenação. Ato jurídico perfeito. Assim como parece que será a candidatura do ex-governador Cássio Cunha Lima.
O TSE sinalizou pelo deferimento da candidatura do tucano. Antes ou depois do dia 3. Não importa. O que está claro é que todas as “mandingas” feitas contra a candidatura do ex-governador estão muito perto de dar errado.
Quem entrou na campanha apostando em ganhar com voto dos ministros, vai ter que correr para conquistar os votos dos paraibanos.
Luís Tôrres
Em dois julgamentos, enquadrou a Ficha Limpa com base no respeito ao princípio da retroatividade e abriu para o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) uma janela por onde poderão passar todos os milhares de votos que o tucano pretende ter nesta eleição, conforme revelam as pesquisas.
Primeiro, deferiu registro do ex-governador Jackson Lago (MA), que sofreu a agonia da cassação na mesma época do ex-governador paraibano. Depois, de forma bem mais clara, deferiu o registro da candidatura de um candidato a deputado estadual em Pernambuco que apresentava a exata situação de Cássio.
Por 5 votos a dois, com direito a aval de Carmem Lúcia e Ricardo Lewandovisk, que aplicavam o Ficha Limpa com rigor, os ministros entenderam que a nova lei não pode retroagir para ampliar inelegibilidades decorrentes de ações eleitorais como uma AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral).
O candidato pernambucano, assim como Cássio, foi cassado depois de eleito em 2006 e cumpriu inelegibilidade de três anos. O TSE entendeu que se a própria Justiça Eleitoral concedeu a inelegibilidade de três anos e, ao retroagir para ampliar um ato jurídico perfeito, a Ficha Limpa estaria violando princípio da retroatividade, atingindo, inadequadamente, coisa julgada.
Tudo o que os advogados de Cássio e o próprio tucano sempre disseram: cometeu o crime, foi condenado e pagou pela condenação. Ato jurídico perfeito. Assim como parece que será a candidatura do ex-governador Cássio Cunha Lima.
O TSE sinalizou pelo deferimento da candidatura do tucano. Antes ou depois do dia 3. Não importa. O que está claro é que todas as “mandingas” feitas contra a candidatura do ex-governador estão muito perto de dar errado.
Quem entrou na campanha apostando em ganhar com voto dos ministros, vai ter que correr para conquistar os votos dos paraibanos.
Luís Tôrres
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