Os seis candidatos paraibanos ao Senado Federal participaram, na tarde desta terça-feira (21), do debate da Rede Paraíba Sat. Foram discutidos diversos temas, com muitas divergências, mas todos se uniram em torno da proposta de financiamento público de campanha e implantação do voto facultativo. Mas o que chamou a atenção mesmo foi a briga particular travada por Efraim Morais (DEM) e Vitalzinho (PMDB). Focados um no outro, os dois reproduziram no debate a disputa que vem sendo desenvolvida pelo segundo lugar das pesquisas eleitorais.
Além deles, participaram do debate os candidatos Marcos Dias (PSOL), Edgar Malagodi (PSOL), Wilson Santiago (PMDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB). Eles discutiram diversas propostas e também debateram entre si, mas com menos exaltação que Vitalzinho e Efraim, que estão praticamente empatados na segunda posição nas pesquisas de opinião pública.
Vitalzinho foi o primeiro que partiu para o ataque. Afirmou que Efraim era contra o governo Lula e os programas que ajuda o povo brasileiro. No contra-ataque, o democrata lembrou os recentes escândalos envolvendo a Casa Civil e a quada dos ministros José Dirceu e Erenice Guerra. Indo mais além, atacou Vitalzinho diretamente, afirmando que ele se coloca como um candidato Ficha Limpa, enquanto que seu irmão, o prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), está cassado e governando sob liminar. “Será que a lei Ficha Limpa não vale também para a sua família?”, questionou.
O peemedebista não ficou atrás e atacou Efraim na réplica, afirmando que o senador votou contra diversos programas do governo federal, como “Minha Casa, Minha Vida”, a transposição do Rio São Francisco e até mesmo contra o Bolsa Família. Mais adiante, afirmou que Efraim foi o senador mais faltoso no Senado. “Enquanto eu quero ser um senador para ajudar o meu Estado e o povo”, disse Vitalzinho, para em seguida ser classificado como um parlamentar que é contra o 13° do Bolsa Família, considerado o principal palanque de Efraim.
No quarto bloco a briga foi retomada com Vitalzinho, que atacou o DEM, afirmando que o partido entrou na justiça contra o Proune e se mostrou contra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Efraim brincou com a atenção que o peemedebista estava dando a ele durante o debate. Em seguida disse que seu adversário estava demonstrando preocupação e que iria vencê-lo nas urnas. Na resposta final, Vitalzinho disse que tem documentos para todas as afirmações que ele fez durante o debate e reafirmou a falta de compromisso do seu adversário com o povo.
O clima esquentou mais ainda, no bloco seguinte, quando Efraim voltou a lembrar a cassação de Veneziano e então Vitalzinho o interrompeu, iniciando um bate-boca no estúdio que forçou o corte do áudio. Efraim pediu para Vitalzinho respeitar as regras do debate. “Fique calado quando eu estiver falando assim como eu fiquei. Ele ficou irritado, nervoso e vermelho igual a bandeira do seu partido”, disse o democrata, reclamando da interferência do seu adversário. Os dois ainda pediram direitos de resposta, que não foram acatados.
Outras farpas
De forma bem mais moderada, outros candidatos também travaram alguns pequenos duelos. Edgar Malagodi mirou a atenção em Cássio Cunha Lima e disse que a disputa que o ex-governador trava no campo pessoal com o atual governador José Maranhão (PMDB) é uma dos grandes problemas da Paraíba. “Isso impede que o Estado cresça em detrimento de brigas pessoais”, disse.
Por sua vez, Cássio não levou a questão adiante e até concordou com Malagodi. “A Paraíba precisa mudar sua postura política e o Edgar termina concordando com meu ponto de vista”, disse o tucano. Segundo o ex-governador, durante as gestões anteriores ele e seu grupo apoiou todas as iniciativas voltadas para o desenvolvimento do Estado, o que não teria acontecido no seu governo. “Qualquer que seja o governador vou trabalhar pelo nosso Estado”.
Reforma política
Divergências à parte, um outro fator chamou a atenção: todos os seis candidatos concordaram com a questão levantada no terceiro bloco referente ao voto facultativo e ao financiamento público das campanhas eleitorais como forma de igualar a disputa.
De forma unânime, todos os candidatos concordaram com a necessidade urgente da elaboração de uma reforma política no país. O uso dos recursos públicos nas campanhas eleitorais, segundo eles, podem tornar as eleições mais justas, onde o povo poderá ter maior liberdade para escolher os candidatos que estarão numa disputa de ideias e não de poder econômico.
Segurança e redução da maioridade penal
O assunto “segurança pública”, envolvendo também a legalização das drogas e a proposta da redução da maioridade penal foi um dos temas amplamente discutidos. O candidato Cássio fez um balanço do que promoveu durante seu governo, classificando como uma época de avanços na segurança pública que foi interrompida com a sua retirada do governo. Mas também se mostrou contra a legalização das drogas de qualquer forma.
Efraim foi rápido e colocou o assunto como prioridade do seu governo. Se mostrou contra a redução da maioridade penal. Enquanto Wilson Santiago se mostrou contra a crianção de novos Ministérios, como de Combate às Drogas, e propôs encarar o problema de combate à criminalidade e às drogas de frente, de forma séria, mas também com políticas públicas voltadas para a população.
O candidato do PSOL Edgar Malagodi também colocou a educação como prioridade para combater a violência e as drogas, buscando solucionar o problema pela sua base. Já Vitalzinho também se mostrou contra a legalização das drogas e deixou para depois a discussão em torno da maioridade penal, quando algumas leis que fazem referência entrarem em discussão no Congresso Nacional. O candidato Marcos Dias também afirmou ser contra a redução da maioridade penal e colocou o questão como uma prioridade.
Paraiba1
Além deles, participaram do debate os candidatos Marcos Dias (PSOL), Edgar Malagodi (PSOL), Wilson Santiago (PMDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB). Eles discutiram diversas propostas e também debateram entre si, mas com menos exaltação que Vitalzinho e Efraim, que estão praticamente empatados na segunda posição nas pesquisas de opinião pública.
Vitalzinho foi o primeiro que partiu para o ataque. Afirmou que Efraim era contra o governo Lula e os programas que ajuda o povo brasileiro. No contra-ataque, o democrata lembrou os recentes escândalos envolvendo a Casa Civil e a quada dos ministros José Dirceu e Erenice Guerra. Indo mais além, atacou Vitalzinho diretamente, afirmando que ele se coloca como um candidato Ficha Limpa, enquanto que seu irmão, o prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), está cassado e governando sob liminar. “Será que a lei Ficha Limpa não vale também para a sua família?”, questionou.
O peemedebista não ficou atrás e atacou Efraim na réplica, afirmando que o senador votou contra diversos programas do governo federal, como “Minha Casa, Minha Vida”, a transposição do Rio São Francisco e até mesmo contra o Bolsa Família. Mais adiante, afirmou que Efraim foi o senador mais faltoso no Senado. “Enquanto eu quero ser um senador para ajudar o meu Estado e o povo”, disse Vitalzinho, para em seguida ser classificado como um parlamentar que é contra o 13° do Bolsa Família, considerado o principal palanque de Efraim.
No quarto bloco a briga foi retomada com Vitalzinho, que atacou o DEM, afirmando que o partido entrou na justiça contra o Proune e se mostrou contra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Efraim brincou com a atenção que o peemedebista estava dando a ele durante o debate. Em seguida disse que seu adversário estava demonstrando preocupação e que iria vencê-lo nas urnas. Na resposta final, Vitalzinho disse que tem documentos para todas as afirmações que ele fez durante o debate e reafirmou a falta de compromisso do seu adversário com o povo.
O clima esquentou mais ainda, no bloco seguinte, quando Efraim voltou a lembrar a cassação de Veneziano e então Vitalzinho o interrompeu, iniciando um bate-boca no estúdio que forçou o corte do áudio. Efraim pediu para Vitalzinho respeitar as regras do debate. “Fique calado quando eu estiver falando assim como eu fiquei. Ele ficou irritado, nervoso e vermelho igual a bandeira do seu partido”, disse o democrata, reclamando da interferência do seu adversário. Os dois ainda pediram direitos de resposta, que não foram acatados.
Outras farpas
De forma bem mais moderada, outros candidatos também travaram alguns pequenos duelos. Edgar Malagodi mirou a atenção em Cássio Cunha Lima e disse que a disputa que o ex-governador trava no campo pessoal com o atual governador José Maranhão (PMDB) é uma dos grandes problemas da Paraíba. “Isso impede que o Estado cresça em detrimento de brigas pessoais”, disse.
Por sua vez, Cássio não levou a questão adiante e até concordou com Malagodi. “A Paraíba precisa mudar sua postura política e o Edgar termina concordando com meu ponto de vista”, disse o tucano. Segundo o ex-governador, durante as gestões anteriores ele e seu grupo apoiou todas as iniciativas voltadas para o desenvolvimento do Estado, o que não teria acontecido no seu governo. “Qualquer que seja o governador vou trabalhar pelo nosso Estado”.
Reforma política
Divergências à parte, um outro fator chamou a atenção: todos os seis candidatos concordaram com a questão levantada no terceiro bloco referente ao voto facultativo e ao financiamento público das campanhas eleitorais como forma de igualar a disputa.
De forma unânime, todos os candidatos concordaram com a necessidade urgente da elaboração de uma reforma política no país. O uso dos recursos públicos nas campanhas eleitorais, segundo eles, podem tornar as eleições mais justas, onde o povo poderá ter maior liberdade para escolher os candidatos que estarão numa disputa de ideias e não de poder econômico.
Segurança e redução da maioridade penal
O assunto “segurança pública”, envolvendo também a legalização das drogas e a proposta da redução da maioridade penal foi um dos temas amplamente discutidos. O candidato Cássio fez um balanço do que promoveu durante seu governo, classificando como uma época de avanços na segurança pública que foi interrompida com a sua retirada do governo. Mas também se mostrou contra a legalização das drogas de qualquer forma.
Efraim foi rápido e colocou o assunto como prioridade do seu governo. Se mostrou contra a redução da maioridade penal. Enquanto Wilson Santiago se mostrou contra a crianção de novos Ministérios, como de Combate às Drogas, e propôs encarar o problema de combate à criminalidade e às drogas de frente, de forma séria, mas também com políticas públicas voltadas para a população.
O candidato do PSOL Edgar Malagodi também colocou a educação como prioridade para combater a violência e as drogas, buscando solucionar o problema pela sua base. Já Vitalzinho também se mostrou contra a legalização das drogas e deixou para depois a discussão em torno da maioridade penal, quando algumas leis que fazem referência entrarem em discussão no Congresso Nacional. O candidato Marcos Dias também afirmou ser contra a redução da maioridade penal e colocou o questão como uma prioridade.
Paraiba1
Debate de político na tv é como briga de galo. No outro dia quem não assistiu pergunta: Quem ganhou o debate? Mais tarde cada um vota no candidato de sua preferência, somente...
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