Há quase três meses o Sindicato dos Bancários da Paraíba denunciou a prática de assédio moral na agência Bayeux e até agora a Caixa Econômica Federal não se pronunciou sobre o comportamento do gerente geral daquela unidade.
Segundo o sindicato, ao contrário do que se esperava, em vez de ser punido o assediador foi promovido para a gerência geral da agência que a Instituição Financeira Pública mantém no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PB).
A auditoria instaurada para apurar as denúncias, além de não afastar de imediato o gerente-assediador, tem sido morosa, corporativista e parcial.
Só foram convocados para prestar esclarecimentos os funcionários subordinados ao acusado; além da situação vexatória de depor e voltar a trabalhar sob a batuta do astuto chefe, os empregados foram intimidados pelo auditor responsável, que ainda tentou induzi-los a mudar o foco das denúncias, conforme mensagens encaminhadas à diretoria do Sindicato.
Além de convocar apenas os empregados da dependência em questão, a auditoria não convocou testemunhas-chaves, como: o Sindicato, que encaminhou as denúncias; os empregados transferidos no período de um ano para fugir do assédio; prestadores de serviço, estagiários e bancários que trabalharam sob a gestão do assediador em Itabaiana, onde o mesmo bateu o recorde de permanência em uma única agência.
Ante o silêncio da Caixa e a falta de lisura na apuração das denúncias, conforme indicam os fatos, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba procurou o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Ministério Público Federal (MPF) e da Comissão de Direitos Humanos da Seccional Paraíba, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB), para fazer prevalecer o direito e o respeito às vítimas de assédio moral. Aliás, o MPT que vem fazendo uma campanha de combate ao assédio moral, prometendo apuração imediata, faz três meses que tomou conhecimento do fato, mas também não se pronunciou até o momento.
Em vez de agir com a seriedade que o caso requer, foi montado um verdadeiro ‘’circo’’ para blindar o acusado dentro da Caixa Econômica Federal.
E antecipando-se ao desfecho do espetáculo, a Superintendência Estadual da Paraíba, providenciou um rodízio de administradores e promoveu o assediador a Gerente Geral da Agência da Caixa no Tribunal Regional do Trabalho na Paraíba (TRT-PB). Ele agora está na capital, ganhando mais e nem tem de conviver lado a lado com tantos subalternos, como sempre sonhou. E é por tudo isso que os alguns depoentes arrolados estão colocando a auditoria sob suspeição.
A Caixa Econômica Federal, “o banco que acredita nas pessoas”, no slogan, mas que as desrespeita na prática, é uma instituição financeira pública, patrimônio do povo braslieiro, parceira estratégica do governo federal e responsável pela execução de importantes programas sociais.
Portanto, deveria dar o bom exemplo, apurando as denúncias com transparência e isenção, sem deixar margem para a prática do assédio moral no âmbito de suas unidades espalhadas por todo o País.
Paraibaonline.com.br
Segundo o sindicato, ao contrário do que se esperava, em vez de ser punido o assediador foi promovido para a gerência geral da agência que a Instituição Financeira Pública mantém no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PB).
A auditoria instaurada para apurar as denúncias, além de não afastar de imediato o gerente-assediador, tem sido morosa, corporativista e parcial.
Só foram convocados para prestar esclarecimentos os funcionários subordinados ao acusado; além da situação vexatória de depor e voltar a trabalhar sob a batuta do astuto chefe, os empregados foram intimidados pelo auditor responsável, que ainda tentou induzi-los a mudar o foco das denúncias, conforme mensagens encaminhadas à diretoria do Sindicato.
Além de convocar apenas os empregados da dependência em questão, a auditoria não convocou testemunhas-chaves, como: o Sindicato, que encaminhou as denúncias; os empregados transferidos no período de um ano para fugir do assédio; prestadores de serviço, estagiários e bancários que trabalharam sob a gestão do assediador em Itabaiana, onde o mesmo bateu o recorde de permanência em uma única agência.
Ante o silêncio da Caixa e a falta de lisura na apuração das denúncias, conforme indicam os fatos, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba procurou o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Ministério Público Federal (MPF) e da Comissão de Direitos Humanos da Seccional Paraíba, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB), para fazer prevalecer o direito e o respeito às vítimas de assédio moral. Aliás, o MPT que vem fazendo uma campanha de combate ao assédio moral, prometendo apuração imediata, faz três meses que tomou conhecimento do fato, mas também não se pronunciou até o momento.
Em vez de agir com a seriedade que o caso requer, foi montado um verdadeiro ‘’circo’’ para blindar o acusado dentro da Caixa Econômica Federal.
E antecipando-se ao desfecho do espetáculo, a Superintendência Estadual da Paraíba, providenciou um rodízio de administradores e promoveu o assediador a Gerente Geral da Agência da Caixa no Tribunal Regional do Trabalho na Paraíba (TRT-PB). Ele agora está na capital, ganhando mais e nem tem de conviver lado a lado com tantos subalternos, como sempre sonhou. E é por tudo isso que os alguns depoentes arrolados estão colocando a auditoria sob suspeição.
A Caixa Econômica Federal, “o banco que acredita nas pessoas”, no slogan, mas que as desrespeita na prática, é uma instituição financeira pública, patrimônio do povo braslieiro, parceira estratégica do governo federal e responsável pela execução de importantes programas sociais.
Portanto, deveria dar o bom exemplo, apurando as denúncias com transparência e isenção, sem deixar margem para a prática do assédio moral no âmbito de suas unidades espalhadas por todo o País.
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