“Decisão da Justiça é arbitrária", afirma vereador Beto Meireles

Diante da crise na educação que se arrasta há três semanas no município de Guarabira e da falta de diálogo da prefeita com os professores que lutam por melhores condições de trabalho e a aplicação do Piso Nacional, o vereador Beto Meireles apresentou nesta quinta – feira (04/08) como pauta para a sessão da próxima terça (10/08) requerimento solicitando da prefeita e das Secretarias de Educação e Administração do município que encaminhem à Casa Osório de Aquino relação contendo nomes de todos os funcionários, efetivos e contratados, lotados na Secretaria de Educação, acompanhada da última folha de pagamento.

O pedido do parlamentar deu – se após declarações da secretária Micheline Paulino, informando sem provas documentais, que a administração municipal utiliza 84% dos recursos oriundos do FUNDEB com a educação do município, contabilizando o pagamento dos funcionários.

Com o material fornecido pela prefeita Beto Meireles pretende levantar dados concretos e repassar informações claras à sociedade, confrontando números reais com os apresentados pela secretária. O parlamentar também quer ter a certeza de que esses recursos estão sendo bem distribuídos e aplicados.
O vereador teme que essas informações que serão essenciais para o desfecho da tensa situação vivida pelos professores sejam negadas, ou até mesmo sem a transparência devida por parte do executivo.

Ainda com relação a decisão dada pelo Desembargador João Alves da Silva do Tribunal de Justiça da Paraíba que decretou a ilegalidade da greve dos professores, Beto Meireles foi incisivo: “Entendo ser uma decisão arbitrária tomada por parte da prefeita que deveria, antes de recorrer ao TJ, exaurir todas as tentativas de dialogo com a classe e, numa situação extrema, pedir a ilegalidade da greve em primeira instância, ou seja, na comarca de Guarabira”, comentou.

Da Assessoria