A Associação Guarabirense de Imprensa (AGI), e a Associação Paraibana de Imprensa (API), promoveram na noite da última quarta-feira, dia 17, na Câmara de Vereadores de Guarabira de Guarabira, um debate sobre ética no jornalismo e transformações no jornalismo paraibano nos últimos 20 anos. Os experimentados jornalistas Rubens Nóbrega e Josinaldo Malaquias foram os convidados para discorrer sobre os temas.
O jornalista Rubens Nóbrega fez um resgate da história recente da mídia e sua relação com as classes dominantes. Para Rubens o fato de as concessões públicas serem direcionadas, na sua grande maioria, para detentores de cargos eletivos, dificilmente haverá uma mudança mais acentuada, nos casos da TV e rádio. No imprenso, segundo Nóbrega, na Paraíba as empresas sempre dependeram de governos com pontuais exceções.
O jornalista e professor da UFPB, Josinaldo Malaquias, tratou de ética no jornalismo e salientou que “o jornalista nunca deve invadir a privacidade alheia”. Malaquias condenou a prática da espetacularização da notícia, a ridicularizarão das vítimas em programas policiais ou popularescos e concordou com a iniciativa do Ministério Público de tentar frear os excessos existentes atualmente na Paraíba.
Ao final Rubens avaliou como positivo o encontro em Guarabira. “É sempre muito importante debater os assuntos que dizem respeito ao nosso ofício, ao meio em que a gente trabalha. Porque esse meio reflete as angústias, as possibilidades e as esperanças de toda sociedade. A Associação Paraíba de Imprensa deve promover eventos como esse em outras cidades pólo” disse. Para Rubens “é sempre bom debater o bom jornalismo, o jornalismo ético que é o que a gente procura e ambiciona na nossa profissão”.
Josinaldo Malaquias disse que “só através desse tipo de debate, de troca de experiência é possível aprimorar as técnicas. O jornalismo é uma ciência que nós temos que estudá-la, mostrando aqui nosso compromisso com o social, porque nós que somos jornalistas não somos por atributo de vaidade, mas com o compromisso com a cidadania e de esclarecer, formar opinião e quando possível divertir”, concluiu Malaquias.
Jota Alves
O jornalista Rubens Nóbrega fez um resgate da história recente da mídia e sua relação com as classes dominantes. Para Rubens o fato de as concessões públicas serem direcionadas, na sua grande maioria, para detentores de cargos eletivos, dificilmente haverá uma mudança mais acentuada, nos casos da TV e rádio. No imprenso, segundo Nóbrega, na Paraíba as empresas sempre dependeram de governos com pontuais exceções.
O jornalista e professor da UFPB, Josinaldo Malaquias, tratou de ética no jornalismo e salientou que “o jornalista nunca deve invadir a privacidade alheia”. Malaquias condenou a prática da espetacularização da notícia, a ridicularizarão das vítimas em programas policiais ou popularescos e concordou com a iniciativa do Ministério Público de tentar frear os excessos existentes atualmente na Paraíba.
Ao final Rubens avaliou como positivo o encontro em Guarabira. “É sempre muito importante debater os assuntos que dizem respeito ao nosso ofício, ao meio em que a gente trabalha. Porque esse meio reflete as angústias, as possibilidades e as esperanças de toda sociedade. A Associação Paraíba de Imprensa deve promover eventos como esse em outras cidades pólo” disse. Para Rubens “é sempre bom debater o bom jornalismo, o jornalismo ético que é o que a gente procura e ambiciona na nossa profissão”.
Josinaldo Malaquias disse que “só através desse tipo de debate, de troca de experiência é possível aprimorar as técnicas. O jornalismo é uma ciência que nós temos que estudá-la, mostrando aqui nosso compromisso com o social, porque nós que somos jornalistas não somos por atributo de vaidade, mas com o compromisso com a cidadania e de esclarecer, formar opinião e quando possível divertir”, concluiu Malaquias.
Jota Alves
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