terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bahia, Ceará e Pará ganharão novas universidades federais

O governo federal vai criar quatro novas universidades federais: duas na Bahia, uma no Ceará e outra no Pará. O anúncio oficial da terceira fase do programa de expansão da Rede Federal de Educação Superior foi realizado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pela presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira, dia 16, em Brasília. Além das universidades, foi prometida a abertura de 47 campi universitários e 208 unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).


No Pará, a nova instituição, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), terá sede na cidade de Marabá, onde hoje funciona o campus Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA). A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Ela será instalada na atual estrutura do campus Cariri, que pertence à Universidade Federal do Ceará (UFCE).

No Estado baiano, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) será em Barreiras, onde atualmente funciona o campus Barreiras da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), terá sede em Itabuna.

Dentro do programa de expansão, outras 12 universidades federais, de 11 Estados, ganharão 15 campi. No Pará, a UFPA ganha um campus; na Bahia, a UFBA e a UFRB, um campus cada uma; no Ceará, a UFCE (2); em Pernambuco, a UFRPE (1); em Goiás, a UFG (2); no Maranhão, a UFMA (1); no Mato Grosso, a UFMT (1); em Minas Gerais, a UFVJM (2); em São Paulo, a Unifesp (1); em Santa Catarina, a UFSC (1); no Rio Grande do Sul, a UFSM (1).
Nível de pobreza foi critério usado para seleção de cidades que vão receber 120 novos institutos federais e *Guarabira se encaixa no critério

Prefeitos assinarão termos de compromisso para a construção de 120 unidades de institutos federais em municípios dos 26 Estados e no Distrito Federal. Esses locais foram selecionados a partir de critérios como o percentual da população em extrema pobreza. Foram privilegiadas cidades muito populosas e com baixa renda per capita, além daquelas que apresentaram resultados ruins em avaliações como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e têm um percentual maior de jovens atrasados na escola. A previsão é de que todas as unidades estejam em funcionamento nos próximos três anos. Na Paraíba outras cidades como Catolé do Rocha, Itaporanga, Santa Rita, Itabaiana e Esperança também receberão institutos federais.

* Não será desta vez que Guarabira receberá um campus da UFPB.

Postado por Cid Cordeiro


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