Por causa da "dita cuja"
Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa escrito pelo inimitável Aurélio Buarque de Holanda, a expressão “dita cuja” significa “Pessoa conhecida de quem se está falando mas não se quer nomear”. Pois bem, o deputado Toinho do Sopão foi à tribuna da Assembléia desancar o Tião Bonitão que vos fala, por se sentir ofendido na sua honra de macho com o tratamento de “dita cuja” empregado por este escriba ao se referir à mulher dele.
O deputado ofendeu-se até demais, ameaçou agredir-me no próximo encontro, chamou-me de jornalista safado, até insinuou que eu queria dinheiro dele e, por não ter recebido, chamei a sua mulher de “dita cuja”.
Não o culpo. Toinho é analfabeto e desconhece palavras da língua pátria que não se refiram a camelô, a sopa, a kibe e a chapéu de couro. Por isso se ofendeu e me ofendeu, mais ele a mim do que eu a ele, porque, como já dito lá em cima, “dita cuja” não é aquela palavra feia que Toinho pensou que fosse.
É bom recordar que quem levou a mulher de Toinho do Sopão ao noticiário da imprensa foi o próprio Toinho do Sopão, quando, falando pelos cotovelos, denunciou o emprego de 3 mil reais que ela tinha no Estado e que estaria devolvendo, por considerar 3 mil reais uma esmola.
Até então, ninguém conhecia a respeitável Senhora Sopão, ou melhor, quase ninguém, porque Toinho conhece, com certeza ama e por amar preserva.
Essa reação de Toinho me faz lembrar um acontecido lá nas Princesas dos meus antanhos. Um rico proprietário de terras,desletrado igual a Toinho, encontrou-se com um grupo de estudantes depois da missa, e os estudantes, querendo gozar com o fazendeiro, danaram-se a elogia-lo:
-Fique sabendo que o senhor é um verdadeiro homossexual, um hermafrodita na exata expressão da palavra, e olhe lá se o senhor não for, também, um grande estelionatário”.
Emocionado e vaidoso, não contendo no peito a emoção, o fazendeiro respondeu:
-Isso tudo é bondade de vocês. Quem sou eu pra ser tudo isso! Essas qualidades quem tem são vocês, que sabem ler e vão ser doutores”.
Pois foi exatamente o que sucedeu com Toinho do Sopão. Deu a mulesta porque eu falei “dita cuja”. Né nada disso que o senhor pensou não, Seu Toinho. O nome daquelas coisas é outro.
Quanto ao petelecos prometidos, fico no aguardo. Mas aviso, para o senhor não me acusar de pega-lo desprevenido, que quem dá também está apto a receber. E ao que me consta, mandato de deputado não deixa o couro do “dito cujo” mais grosso do que o couro do jornalista.
Tião Lucena
Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa escrito pelo inimitável Aurélio Buarque de Holanda, a expressão “dita cuja” significa “Pessoa conhecida de quem se está falando mas não se quer nomear”. Pois bem, o deputado Toinho do Sopão foi à tribuna da Assembléia desancar o Tião Bonitão que vos fala, por se sentir ofendido na sua honra de macho com o tratamento de “dita cuja” empregado por este escriba ao se referir à mulher dele.
O deputado ofendeu-se até demais, ameaçou agredir-me no próximo encontro, chamou-me de jornalista safado, até insinuou que eu queria dinheiro dele e, por não ter recebido, chamei a sua mulher de “dita cuja”.
Não o culpo. Toinho é analfabeto e desconhece palavras da língua pátria que não se refiram a camelô, a sopa, a kibe e a chapéu de couro. Por isso se ofendeu e me ofendeu, mais ele a mim do que eu a ele, porque, como já dito lá em cima, “dita cuja” não é aquela palavra feia que Toinho pensou que fosse.
É bom recordar que quem levou a mulher de Toinho do Sopão ao noticiário da imprensa foi o próprio Toinho do Sopão, quando, falando pelos cotovelos, denunciou o emprego de 3 mil reais que ela tinha no Estado e que estaria devolvendo, por considerar 3 mil reais uma esmola.
Até então, ninguém conhecia a respeitável Senhora Sopão, ou melhor, quase ninguém, porque Toinho conhece, com certeza ama e por amar preserva.
Essa reação de Toinho me faz lembrar um acontecido lá nas Princesas dos meus antanhos. Um rico proprietário de terras,desletrado igual a Toinho, encontrou-se com um grupo de estudantes depois da missa, e os estudantes, querendo gozar com o fazendeiro, danaram-se a elogia-lo:
-Fique sabendo que o senhor é um verdadeiro homossexual, um hermafrodita na exata expressão da palavra, e olhe lá se o senhor não for, também, um grande estelionatário”.
Emocionado e vaidoso, não contendo no peito a emoção, o fazendeiro respondeu:
-Isso tudo é bondade de vocês. Quem sou eu pra ser tudo isso! Essas qualidades quem tem são vocês, que sabem ler e vão ser doutores”.
Pois foi exatamente o que sucedeu com Toinho do Sopão. Deu a mulesta porque eu falei “dita cuja”. Né nada disso que o senhor pensou não, Seu Toinho. O nome daquelas coisas é outro.
Quanto ao petelecos prometidos, fico no aguardo. Mas aviso, para o senhor não me acusar de pega-lo desprevenido, que quem dá também está apto a receber. E ao que me consta, mandato de deputado não deixa o couro do “dito cujo” mais grosso do que o couro do jornalista.
Tião Lucena
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMEU DEUS!!!!!
ResponderExcluirREALMENTE AKELE SER QUEITINHO E BONDOSO DISTRIBUIDOR DE SOPA QUE VENCERÁ , AS ELEIÇÕES COMO O DEPUTADO MAIS COITADO, MAIS VOTADO DA HISTÓRIA AGoRa MOSTRA SUA VERDADEIRA FACE--
ResponderExcluirUI #MEDO-- DA SOPA TEMPERADA DESTE HOMEM QUE JÁ FOI E JÁ VOLTOU PRA OS BRAÇOS DO GOVERNO.oposião..
E A CREDIBILIDADE DELE ONDE ANDARÁ..QUEM VOTOU NELE VOTARÁ??
AIAIIA..LIBERADE DE IMPRENSA SENHOR DEPUTADO!!!!!!!
OU SE FOR PRECISO QUEM SABE UM AURÉLIO LHE CAIA BEM!!!!!!!
TOINHO DO SOPAO ESTOU CURIOSA PORQUE CALÇARAM AS RUAS ADJACENTES E A RUA ADOLFO CHACON DO FUNCIONARIOS 1 NAO CALÇARAM SO COLOCARAM BARRO E PEDRAS PRECISO QUE ME AJUDE EU TRABALHEI TANTO PARA VC OBRIGADA PELA ATENÇÃO
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