O sítio do PMDB é atacado por hackers
Desta vez, o hacker, que se identificou como Azenha, deixou uma mensagem na página da executiva nacional do partido: “Copa do Mundo de 2014 só serve de motivo para desviar mais dinheiro. Maracanã 1 bilhão? Palhaçada”.
Grupo estuda mudanças no cerimonial
Mudanças no texto do Cerimonial Público estão sendo discutidas informalmente. Um grupo formado por membros dos governos federal, estaduais e municipais pretende propor uma atualização no decreto assinado em março de 1972, por Médici, general que ocupou a Presidência da República na ditadura militar. Eles consideram as normas ultrapassadas, ainda mais depois que Dilma foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil.
O breve adeus de Jobim
Alguns parlamentares no Congresso começam a crer que a saída de Nelson Jobim do Ministério da Defesa acaba por credenciá-lo a uma candidatura à Presidência da República nas próximas eleições. Apesar do perfil autônomo e incontrolável, Jobim assumiu o espinhoso ministério após deixar um cargo vitalício no STF, além de ter sido deputado federal.
A política está em seu sangue. Sem contar o fato de poucos nomes terem surgido para a disputa de 2014, como a própria presidente Dilma Rousseff (PT) e os tucanos Aécio Neves (MG) ou José Serra (SP).
O cabide: Loteada por PMDB e PTB, Conab é alvo da CGU
Um cabide de emprego a serviço da ingerência política e da sanha dos aliados. Esse é o retrato da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), que tem parte de seus cargos ocupada por sobrenomes conhecidos da política - como Calheiros e Benevides -, por derrotados nas urnas, amigos do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e outras indicações e nomeações sem critério técnico.
Esses apadrinhados recebem salários que variam de R$ 8 mil a R$ 10 mil. Controlada por um consórcio do PMDB com o PTB, partidos que lotearam os principais cargos da companhia, a Conab está na mira da Controladoria Geral da União (CGU), que, desde a semana passada, enviou 12 técnicos para investigar denúncias de corrupção no órgão.
Nomeado em abril deste ano, Rodrigo Rodrigues Calheiros, filho do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), é assessor especial do novo presidente da Conab, Evangevaldo Moreira dos Santos, que assumiu o órgão no mesmo mês.
Evangevaldo é advogado e produtor rural. Em pouco tempo no cargo, conquistou o apoio dos servidores do órgão após conceder aos funcionários benefícios da carreira. Na sua primeira reunião com os servidores, Evangevaldo fez um discurso de aproximação e, no microfone, disse que seria presidente da Conab durante 24 horas por dia e divulgou o número de seu telefone celular.
Em nota, na semana passada, Evangevaldo afirmou que a atual crise no órgão não tem nada a ver com ele. Os escândalos que atingem hoje a Conab ocorreram na gestão de Alexandre Magno Franco de Aguiar, que presidiu a Conab durante um ano, até abril passado, quando deixou a companhia, a contragosto, e virou assessor especial de Wagner Rossi no ministério.
Aguiar é genro do ex-deputado federal Armando Abílio (PTB-PB), que o indicou para o posto, e diz que deixou o comando da Conab após pressão política. Apesar de não ter formação na área agrícola, Aguiar afirmou que, "sem subestimar qualquer agrônomo", um advogado pode presidir a companhia. Ele admitiu que sem apoio político não chegaria aonde chegou.
postado por Cid Cordeiro
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