Em pleno São João, o secretário de Cultura da Paraíba, o cantor Chico César, voltou a comentar a polêmica do "forró de plástico". Em entrevista ao G1 na última quarta-feira (22), em Caruaru, o secretário disse que a polêmica em torno da sua declaração de que o Estado não financiaria bandas de forró eletrônico gerou um debate saudável.
A polêmica começou em abril quando Chico César declarou, em entrevista à Rádio Paraíba FM, que o governo não iria contratar shows com “bandas de forró de plástico e grupos sertanejos” para os festejos juninos do Estado. A declaração gerou descontentamento entre os que apreciam o forró moderno e foi tema de várias discussões nas redes sociais.
Confira abaixo a matéria que foi veiculada nesta quinta no G1:
O cantor e secretário de Cultura da Paraíba, Chico César, não vê a hora de “pular a fogueira”. Envolvido em uma polêmica disputa entre o forró tradicional e o moderno, ele usou a expressão em entrevista ao G1 para se referir à vontade que está de aproveitar o São João. Mas pode-se ler na frase a vontade que sente de deixar para trás a discórdia.
“Procuro pensar que as questões políticas são facilmente ultrapassadas”, disse em entrevista ao G1 na quarta-feira (22), quando questionado sobre a influência da política no São João do Nordeste.
César foi citado de forma sarcástica pelos apresentadores de Campina Grande antes do show da banda paraense Calypso, e seu nome sempre aparece nas discussões sobre a essência da festa junina na região - ele foi acusado de ter preconceito contra bandas de forró eletrônico e de não entender o que o povo gosta.
Alguns meses antes do São João, o cantor se tornou um dos temas mais comentados depois que defendeu que o governo não financie shows de bandas eletrônicas, comerciais, de forró, mas que investisse em grupos mais tradicionais. Na ocasião, ele usou o termo “forró de plástico”, para se referir ao forró estilizado, com influências de axé e sertanejo.
“O que coloquei, e que precisa ser compreendido, é que há uma lei estadual anterior à minha gestão que diz que o governo não pode pagar cachê a grupos que não têm relação com a tradição de São João. Não fui eu que inventei isso”, disse.
Segundo ele, há uma dicotomia entre o mercado e a herança não-material, e é preciso focar na segunda durante o São João. “Os dois são legítimos, e eu faço parte do mercado, mas essas bandas não precisam de apoio do Estado para sobreviverem, como acontece com as bandas históricas de forró. Nosso trabalho é dar visibilidade a quem não tem mercado”.
Discussão saudável
César diz que a polêmica em torno de suas declarações surgiu por reações de pessoas ligadas ao mercado e com relação com segmentos do setor público, que “estavam acostumadas com as benesses”, disse.
Segundo ele, sua fala foi distorcida, mas mesmo assim gerou uma discussão que diz achar saudável. “O São João da Paraíba ficou melhor e mais quente. A discussão cresceu e se espalhou pelo Brasil, forçando uma reflexão interessante. Algumas pessoas confundem cultura e entretenimento, e a cultura do entretenimento não pode ser a única a sobreviver”, disse.
Ele alega que a polêmica não atrapalhou sua atuação como cantor, que mantém paralela ao trabalho político. “Não quero indisposição. Se algum colega se sentiu ofendido, estendo a mão em gesto de fraternidade”.
A polêmica começou em abril quando Chico César declarou, em entrevista à Rádio Paraíba FM, que o governo não iria contratar shows com “bandas de forró de plástico e grupos sertanejos” para os festejos juninos do Estado. A declaração gerou descontentamento entre os que apreciam o forró moderno e foi tema de várias discussões nas redes sociais.
Confira abaixo a matéria que foi veiculada nesta quinta no G1:
O cantor e secretário de Cultura da Paraíba, Chico César, não vê a hora de “pular a fogueira”. Envolvido em uma polêmica disputa entre o forró tradicional e o moderno, ele usou a expressão em entrevista ao G1 para se referir à vontade que está de aproveitar o São João. Mas pode-se ler na frase a vontade que sente de deixar para trás a discórdia.
“Procuro pensar que as questões políticas são facilmente ultrapassadas”, disse em entrevista ao G1 na quarta-feira (22), quando questionado sobre a influência da política no São João do Nordeste.
César foi citado de forma sarcástica pelos apresentadores de Campina Grande antes do show da banda paraense Calypso, e seu nome sempre aparece nas discussões sobre a essência da festa junina na região - ele foi acusado de ter preconceito contra bandas de forró eletrônico e de não entender o que o povo gosta.
Alguns meses antes do São João, o cantor se tornou um dos temas mais comentados depois que defendeu que o governo não financie shows de bandas eletrônicas, comerciais, de forró, mas que investisse em grupos mais tradicionais. Na ocasião, ele usou o termo “forró de plástico”, para se referir ao forró estilizado, com influências de axé e sertanejo.
“O que coloquei, e que precisa ser compreendido, é que há uma lei estadual anterior à minha gestão que diz que o governo não pode pagar cachê a grupos que não têm relação com a tradição de São João. Não fui eu que inventei isso”, disse.
Segundo ele, há uma dicotomia entre o mercado e a herança não-material, e é preciso focar na segunda durante o São João. “Os dois são legítimos, e eu faço parte do mercado, mas essas bandas não precisam de apoio do Estado para sobreviverem, como acontece com as bandas históricas de forró. Nosso trabalho é dar visibilidade a quem não tem mercado”.
Discussão saudável
César diz que a polêmica em torno de suas declarações surgiu por reações de pessoas ligadas ao mercado e com relação com segmentos do setor público, que “estavam acostumadas com as benesses”, disse.
Segundo ele, sua fala foi distorcida, mas mesmo assim gerou uma discussão que diz achar saudável. “O São João da Paraíba ficou melhor e mais quente. A discussão cresceu e se espalhou pelo Brasil, forçando uma reflexão interessante. Algumas pessoas confundem cultura e entretenimento, e a cultura do entretenimento não pode ser a única a sobreviver”, disse.
Ele alega que a polêmica não atrapalhou sua atuação como cantor, que mantém paralela ao trabalho político. “Não quero indisposição. Se algum colega se sentiu ofendido, estendo a mão em gesto de fraternidade”.
E ele só canta bosta!!! Tudo indica que ele está revoltado por conta das dançarina. Ele detesta mulher. Taí a razão!!!!
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