A direção do Presídio Central de Guarabira, representantes da Pastoral Carcerária e o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar passaram a noite e madrugada negociando o fim de uma rebelião que começou por volta das oito da noite da quarta-feira, dia 25. O motim chegou ao fim às 9h30min da manhã de ontem. Todo o efetivo do 4º BPM, sob o comando do tenente coronel Ismar Mota Soares, se mobilizou para controlar a rebelião.
Os presos atearam fogo em colchões, quebraram grades e objetos como camas e arrebentaram paredes. Os amotinados tentavam invadir a área do isolado, onde estavam 30 detentos considerados perigosos e estavam dispostos a assassiná-los. Mais de 130 presos foram transferidos para a Penitenciária de Segurança Média João Bosco Carneiro, também em Guarabira.
Durante revista nas celas, foram localizadas doze facas peixeira. A motivação para o protesto seria a superlotação, que já havia sido comunicada pela direção ao juiz Bruno César Azevedo Isidro, da vara de Execuções Penais. A capacidade do presídio é para 56 homens e atualmente se encontrava com quase 230, entre detentos condenados, do semi-aberto e os que aguardam sentença.
(foto: Gibal Martiliano)
Nenhum comentário:
Postar um comentário