E a carruagem quebrou no meio caminho...

Todo domingo é o dia escolhido para conhecermos os políticos que fazem parte do Reino. Lá, neste reino um grupo se une para contar mentiras e lorotas boas na esperança que o Sultão apareça e decida por eles. Ele, o Sultão, não aparece. Enrola, confunde e nada revela. E todos esperavam, era o último bate papo.

O Sultão enviou uma mensagem que dizia: precisamos de alternância, vocês são bons, está nas mãos de vocês e se despediu melancolicamente...

“Infelizmente” o Reino precisa resgatar a verdade e a autoestima, que anda triste, cabisbaixo, macambúzio pelos que reinam momentaneamente.

Porém, sempre aparece algum vassalo insatisfeito que joga indiretas para provocar o Sultão: “Lamento que o Sultão não tenha participado mais vezes dos nossos encontros dominicais. Mas antes tarde do nunca com essa ”mensagem” sem futuro.

Percebendo que o Sultão não convenceu com sua mensagem, surge ele, sempre ele, o Grão Vizir botando culpa nos responsáveis pela divulgação das obras do reino e preservando a reputação e o reino da Sultana.
Outro que sonhava torna-se Sultão entrega os “pontos” e se diz vítima de uma grande e inexpugnável trincheira. Fazer o quê?

Pena que a carruagem quebrou, os vassalos foram embora e o Sultãozinho não pode esperar.
Cansado disparou num falatório sem fim.

Fazer o quê?

Cid Cordeiro