Ninguém chega à toa a seis mandatos consecutivos. O vereador guarabirense Zé do Empenho é uma unanimidade no seu estilo “mineiro” de fazer política.
Mas na entrevista concedida ao talentoso radialista Célio Alves, por vezes, pensei estar ouvindo o ex-governador Roberto Paulino.
Por que pensei assim?
Porque o nobre vereador conseguiu agradar a gregos, troianos e guarabirenses.
Respostas para todas as perguntas, mas sem profundidade. Nada de se comprometer, afinal ele é “unanimidade”.
No seu estilo Paulino de fazer política, citou vários nomes, melhores que ele, para ocupar a chapa da Oposição como vice de Zenóbio. Aliás, foi o próprio que afirmou, pela sua pouca experiência que o ex-deputado é o candidato da Oposição.
Não fez questão de esconder o bom trânsito que tem com a deputada Léa e Zenóbio, pois citou a solução encontrada para a hemodiálise no Regional de Guarabira. Sobre a UPA, disse não ter concordado com a inauguração ao apagar das luzes do governo Maranhão e reafirmou sua opinião do modo cruel como o ex-governador tratou Guarabira. “Falta entendimento entre a prefeitura e governo do estado para funcionamento da UPA”, destacou.
Por outro lado, não se esquivou de dizer que não irá para o PMDB, se mudar de partido prefere o PP e sente que o empresário João Rafael tem muita vontade de entrar na política partidária, mesmo que João Rafael já tenha dito milhares de vezes que o apóia irrestritamente para candidato a prefeito pela Situação. Seria uma troca de gentilezas? Acreditemos que sim.
Discretamente aproveitou para lembrar que já faz muito tempo que Guarabira é governada por duas famílias: Paulino e Toscano.
Seria um alerta?
Em verdade na entrevista não desagradou a prefeita Fátima, não comprometeu Zenóbio, encheu a “bola” dos companheiros, recebeu os apoios de sempre e não polemizou. Tudo como estava no script.
Ah... já ia esquecendo: sempre aparece alguém querendo ser o que não é. O bairro do Nordeste não merece esse tipo de “Messias”.
Definitivamente o vereador Zé do Empenho vai conseguir o quer.
Ele merece, não resta dúvida.
Cid Cordeiro
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