quinta-feira, 21 de julho de 2011

A greve dos professores e o silêncio de Fátima



Já com uma semana sem aulas nas escolas da rede municipal de Guarabira, mais de oito mil alunos amargam o prejuízo intelectual. Logo no começo do segundo semestre letivo, quando se estava voltando das férias, ter que guardar os cadernos, livros e botar a farda pra tirar o mofo é muito ruim.

Os professores estão em greve e quem deveria agir para estancar a sangria não “está nem aí”. A prefeita Fátima Paulino, do PMDB, foi eleita e reeleita com a missão de gerenciar o bônus e o ônus e não para fazer “ouvidos de mercador” diante de tão grave crise que afeta os filhos de Guarabira, que deram crédito ao Município e se matricularam nas escolas municipais em busca de aprendizagem.

O silêncio como resposta ao movimento paredista, a pais e alunos soa como desdém. Logo vindo de alguém que auto se intitula “professora”. Numa sociedade civilizada o mínimo que pode-se esperar de um gestor em momento de greve é o diálogo, a abertura de um canal de negociação para se chegar a um entendimento menos traumático para os dois lados.

Para refletir: "Nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam." (Martin Luther King)

Jota Alves

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