A carta assinada com o lacônico “Marta”, me chegou depois da pergunta, em tom maroto e espantado de um dos colegas de trabalho – “Tu viu?”
Sou funcionário do TRT-13 há um quarto de século, exercendo minha atividade unicamente na Vara do Trabalho de Guarabira-PB. Portanto, embora na casa há muito tempo, não conheço todos os colegas e nem isso seria possível. Mas, ao ler a carta, acidental ou criminosamente publicada no Diário da Justiça do Trabalho, pois isso não acontece a não ser por acidente ou sabotagem, passei a admirar, de plano, todas as colegas do TRT chamadas Marta.
É possível que venha saber o sobrenome e é possível que até a conheça, porém no momento que traço estas linhas só sei que ela é Marta e que, por arte de todos os capetas que habitam os chips e memórias destas maquinas sem emoção chamadas computador, seus segredos de alcova foram cair na boca da Internet, ou seja, na boca do mundo.
A carta de Marta não sei “do quê” nem “ex de quem”, mostra a firmeza, a dignidade e a emoção de uma mulher adulta e bem resolvida. O fato de seu escrito ser inserido em um documento público, se não foi sabotagem, não traz nenhuma novidade. Todos sabem como funciona: “Ctrl +C” , “Ctrl +V” – Copiar – Colar. Já soube de sentenças judiciais em cuja fundamentação foi incluída uma receita de bolo e até um bilhete do filho para o pai.
Não acho grave o fato, nem acho que a publicação da carta no DJT-E prejudicou ninguém, a não ser a missivista que teve a sua intimidade revelada. O sistema do TRT-13 é seguro e os processos, mesmo virtuais, são vigiados por mil olhos. O Diário Eletrônico sai arranhado, mas nada que um pouco de lustro revisional e editorial não resolva.
Nessa minha trajetória funcional, acompanhei a revelação de segredos da alcova administrativa do TRT-13 que serviram, após um longo processo de expiação, para, dentre outros avanços, nos tornar o primeiro Tribunal do Trabalho a lidar com autos totalmente virtuais. Enquanto outros tribunais brasileiros vivem a infância da informática, o TRT-13 vive, digamos, a sua adolescência. Não obstante salientar, adolescência esta alcançada com o trabalho das várias “Martas”.
Portanto, me orgulho do lugar onde trabalho e de ter como colega Marta Não Sei do Que, ex não sei de quem. Na falta de sobrenome, vou chamá-la de Marta Beiriz.
Alexandre Moca
Sou funcionário do TRT-13 há um quarto de século, exercendo minha atividade unicamente na Vara do Trabalho de Guarabira-PB. Portanto, embora na casa há muito tempo, não conheço todos os colegas e nem isso seria possível. Mas, ao ler a carta, acidental ou criminosamente publicada no Diário da Justiça do Trabalho, pois isso não acontece a não ser por acidente ou sabotagem, passei a admirar, de plano, todas as colegas do TRT chamadas Marta.
É possível que venha saber o sobrenome e é possível que até a conheça, porém no momento que traço estas linhas só sei que ela é Marta e que, por arte de todos os capetas que habitam os chips e memórias destas maquinas sem emoção chamadas computador, seus segredos de alcova foram cair na boca da Internet, ou seja, na boca do mundo.
A carta de Marta não sei “do quê” nem “ex de quem”, mostra a firmeza, a dignidade e a emoção de uma mulher adulta e bem resolvida. O fato de seu escrito ser inserido em um documento público, se não foi sabotagem, não traz nenhuma novidade. Todos sabem como funciona: “Ctrl +C” , “Ctrl +V” – Copiar – Colar. Já soube de sentenças judiciais em cuja fundamentação foi incluída uma receita de bolo e até um bilhete do filho para o pai.
Não acho grave o fato, nem acho que a publicação da carta no DJT-E prejudicou ninguém, a não ser a missivista que teve a sua intimidade revelada. O sistema do TRT-13 é seguro e os processos, mesmo virtuais, são vigiados por mil olhos. O Diário Eletrônico sai arranhado, mas nada que um pouco de lustro revisional e editorial não resolva.
Nessa minha trajetória funcional, acompanhei a revelação de segredos da alcova administrativa do TRT-13 que serviram, após um longo processo de expiação, para, dentre outros avanços, nos tornar o primeiro Tribunal do Trabalho a lidar com autos totalmente virtuais. Enquanto outros tribunais brasileiros vivem a infância da informática, o TRT-13 vive, digamos, a sua adolescência. Não obstante salientar, adolescência esta alcançada com o trabalho das várias “Martas”.
Portanto, me orgulho do lugar onde trabalho e de ter como colega Marta Não Sei do Que, ex não sei de quem. Na falta de sobrenome, vou chamá-la de Marta Beiriz.
Alexandre Moca
Alexandre, parabéns pelo texto, pela defesa a esta mulher
ResponderExcluirEu trabalho no TJ/MT e faço publicações no DJE, e posso dizer que é bem provável que tenha havido sabotagem por parte de algum(a) colega, a fim de denegrir a imagem da servidora ou de sua superior hierárquica, a qual é citada na carta como sendo a amante do ex. Enfim, concordo plenamente com o seu texto.
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