sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Corpo de Salomão Gadelha é velado na Prefeitura de Sousa

Acontece na sede da Prefeitura de Sousa, no Sertão paraibano, o velório do ex-prefeito Salomão Benevides Gadelha, que morreu em um acidente automobilístico no início da noite da quinta-feira (25) na rodovia federal BR-230, entre as cidades de São Bento e Pombal.

Ele viajava de João Pessoa para Sousa, onde ministraria uma palestra sobre Petróleo em um evento que organizava.

Salomão era natural de Sousa, tinha 53 anos e deixou quatro filhos.

O acidente aconteceu a 5 km de distância de Pombal, para onde o corpo foi levado. Após a perícia, foi liberado ainda à noite e seguiu para velório na casa da família Gadelha, em Sousa. O corpo foi encaminhado nesta manhã à Prefeitura, onde a população poderá acompanhar o velório.

O enterro acontece nesta sexta-feira (26) no cemitério São João Batista, na mesma cidade. O horário ainda não foi definido devido a visitas de políticos que viajam ao Sertão para se despedir do ex-prefeito.

O acidente

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o carro que Salomão Gadelha dirigia, um Astra, bateu em uma caminhonete Mitsubishi L200 do Ibama. O veículo teria rodopiado na pista úmida e batido a traseira na frente da caminhonete.

O político morreu na hora. O impacto foi tão forte que seu corpo foi lançado para o banco de trás do carro.

Neste acidente não houve outros mortos, mas na caminhonete viajavam quatro funcionários do Ibama. Dois deles ficaram feridos, o motorista Fábio Andrade Diniz, de 44 anos, e o passageiro Walber Feijó de Oliveira, de 33, que sofreram ferimentos leves. Eles foram submetidos a exames num hospital de Pombal.

Perfil

Salomão foi prefeito de Sousa duas vezes. A primeira em 2002 e depois conseguiu a reeleição. Com as contas questionadas por seus adversários e reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o político teria suas últimas contas julgadas nesta sexta-feira na Câmara de Sousa, um dos motivos de sua viagem.

Ele tentou se candidatar a uma das vagas da Assembleia Legislativa na última eleição, mas teve seu registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) justamente por ter tido as contas reprovadas no TCE.

Ainda na campanha eleitoral, chegou a ser detido por fazer boca de urna no dia do pleito. Ele próprio, advogado, costumava se defender e fazia sua própria defesa para tentar regularizar sua candidatura.

Em 2006, Gadelha perdeu a esposa, a advogada e secretária de Saúde de Sousa, Aline Pires Benevides Gadelha, que morreu de parada cardiorespiratória depois de sofrer um choque anafilático durante uma cirurgia no Hospital Memorial Santa Thereza para a retirada de um nódulo benigno em um dos seios.

Paraiba1

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