quinta-feira, 6 de maio de 2010

Corregedor do MPPB faz correição em Guarabira e diz que a Paraíba vive caos na Segurança Pública

O corregedor do Ministério Público da Paraíba, Paulo Barbosa de Almeida, participou nesta terça-feira, dia 4, em Guarabira, de audiência pública para ouvir queixas e sugestões sobre a atuação dos promotores que atuam na comarca da cidade.
A correição aconteceu no prédio da Câmara de Vereadores e contou com a participação de representantes de setores da sociedade civil organizada, vereadores, advogados e representantes de órgãos públicos.
O corregedor Paulo Barbosa manifestou preocupação com a Segurança Pública e considerou o quadro como caótico. “O efetivo hoje da Polícia Militar é de nove mil policiais, enquanto que o ideal seria 16 mil. No quadro de delegados, a informação que tenho é de que o ideal seria 600 e hoje só temos 300 delegados. É um problema que tem de ser enfrentado. Nós estamos vivendo num caos em matéria de Segurança Pública e eu digo isso de ciência própria, porque tenho percorrido todo Estado nesse nosso trabalho”, falou Barbosa.
As reclamações mais freqüentes da sociedade são em relação à excessiva demora para conclusão dos procedimentos realizados no âmbito do MP, poluição sonora, falta medicamentos de uso continuado e poluição do Rio Guarabira.
Os promotores alegaram falta de pessoal na estrutura funcional do Ministério Público para agilizar os procedimentos e se comprometeram em buscar serem mais vigilantes quanto às outras questões levantadas. A curadora Ana Guarabira de Lima Cabral pediu apoio da sociedade no combate ao abuso do som e disse que está aguardando a Prefeitura adquirir equipamentos de aferição de decibéis para auxiliar na fiscalização.
O corregedor disse que está visitando todas as regiões da Paraíba com o objetivo de aproximar o Ministério Público da sociedade e dessa forma eficientizar a fiscalização da aplicação da legislação vigente.

Jota Alves

Um comentário:

  1. Esse dotor tem toda razão no que tá dizendo sobre a segurança que nós estamos vivendo hoje em dia. O pai de família e as mulheres num tem segurança nem dentro de casa na cidade ou no sítio.

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