De repente, o obscuro deputado Gilberto Kassab é guindado ao cenário político pelas mãos de José Serra.
— Não aguenta um mês e vão brigar — diziam.
Entre as previsões terroristas, Kassab foi vice de Serra e elegeu-se sucessor do tucano.
Algum gênio da política conseguiu colar em Marta Suplicy a pecha de homofóbica, quando a candidata do PT partiu para cima de Kassab.
O feitiço virou contra a feiticeira.
Depois, Kassab avisou que iria deixar o DEM, partido pelo qual se elegeu.
— Coitado, não tem para onde ir — diziam os cardeais do partido.
Kassab criou o PSD.
— Como? Vai sozinho — avisavam.
Kassab levou gente de 20 partidos, inclusive do PT.
— O TSE não vai lhe dar registro. Deu.
Recentemente:
— Sem horário eleitoral, o partido de Kassab vai acabar.
Particularmente, nunca vi coisa igual na política: apostarem tantos e tanto contra alguém.
E perderem! Todos!
JORGE MORENO/Coluna Nhenhenhém/O Globo
Postado por Cid Cordeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário