Histórias das eleições municipais
No município de Lavras de Mangueira, interior do Ceará, a campanha à prefeitura começou bem-humorada. Os candidatos são conhecidos pelos seus apelidos: Pé de Chumbo, Penico e Machado. Penico lançou o seguinte slogan: "Não jogue seu voto fora, jogue no penico". Pé de Chumbo reagiu ao Machado: "Preserve a natureza, não vote em Machado." A resposta veio de imediato: "Pé de Chumbo, um candidato difícil de carregar."(Blog do Ilimar)
Era só o que faltava
Acredite. O PM Leonardo da Conceição Gonçalves entrou no TRT do Rio com ação trabalhista contra... o Bingo Itaboraí.
Argumentou que trabalhava lá como “agente de segurança patrimonial”.
A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo rejeitou a ação do PM: “Causa espécie o fato de o autor — policial militar — proteger a atividade ilícita perpetrada pela ré, ao invés de combatê-la”. Está certa. (Blog do Ancelmo Gois)
Antigas histórias de Brasília por Sebastião Nery
Fernando Augusto era o diretor e locutor, em Brasília, no começo dos anos 60, da Rádio Mayrink Veiga, que comandava a pregação nacionalista de Brizola, eleito em 62 deputado federal pela Guanabara.
Veio o golpe de 64, Brizola estava em Porto Alegre, ficou clandestino lá e depois foi para o Uruguai, fardado de oficial da Brigada Militar gaúcha. No País inteiro, sobretudo aqui em Brasília e no Rio, começou a caça às bruxas.
A capital cercada, não entrava nem saía ninguém, as embaixadas lotadas de deputados, o pânico nas redações, cada dia um punhado de jornalistas presos, restaurantes e bares às moscas, ninguém saía de casa, um sufoco.
Fernando Augusto e Ronan Soares, do “Correio da Manhã”, resolveram ir uma noite à vizinha cidade de Planaltina, a alguns quilômetros de Brasília, para tomar umas, fazer uma farrinha, aliviar a alma e esquecer os militares.
Foram no carro de Fernando Augusto. Logo na saída, uma barreira militar, a estrada fechada, soldados de fuzil na mão. Fernando gemeu:
- Ai, meu Deus, estou perdido! Como é que eu fui cair nessa?
Ronan, tranqüilo mineiro de Araxá, pegou suas carteiras de jornalista:
- Fernando, deixa comigo. Eu falo. Estou aqui com minha credencial do Comitê de Imprensa do Palácio do Planalto. É um passaporte.
Fernando, pálido, apavorado, parou o carro, encostou, suava como numa sauna turca. Ronan não entendia aquele medão desvairado. Conversou com o comandante da barreira, mostrou os documentos, passaram. Ronan riu:
- Está vendo, Fernando? Você estava com medo à toa. Não havia perigo.
- É porque você não sabe de nada. Olha só os documentos deste carro.
Era o carro de Brizola. No nome de Brizola.
Proibição de celular na cabine eleitoral é lei há três anos
Jornal do Brasil
No Brasil, o emaranhado de leis é tamanho que virou notícia de destaque, em todos os meios de comunicação, a resolução aprovada, há dias, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (Resolução 823/12), que proíbe o eleitor de portar celular, máquinas fotográficas, filmadoras ou qualquer equipamento que coloque sob suspeita o sigilo do voto.
O presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter, explicou que a medida visa a impedir que eleitores sejam pressionados por milícias e grupos criminosos a registrarem o próprio voto.
Postado por Cid Cordeiro
No município de Lavras de Mangueira, interior do Ceará, a campanha à prefeitura começou bem-humorada. Os candidatos são conhecidos pelos seus apelidos: Pé de Chumbo, Penico e Machado. Penico lançou o seguinte slogan: "Não jogue seu voto fora, jogue no penico". Pé de Chumbo reagiu ao Machado: "Preserve a natureza, não vote em Machado." A resposta veio de imediato: "Pé de Chumbo, um candidato difícil de carregar."(Blog do Ilimar)
Era só o que faltava
Acredite. O PM Leonardo da Conceição Gonçalves entrou no TRT do Rio com ação trabalhista contra... o Bingo Itaboraí.
Argumentou que trabalhava lá como “agente de segurança patrimonial”.
A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo rejeitou a ação do PM: “Causa espécie o fato de o autor — policial militar — proteger a atividade ilícita perpetrada pela ré, ao invés de combatê-la”. Está certa. (Blog do Ancelmo Gois)
Antigas histórias de Brasília por Sebastião Nery
Fernando Augusto era o diretor e locutor, em Brasília, no começo dos anos 60, da Rádio Mayrink Veiga, que comandava a pregação nacionalista de Brizola, eleito em 62 deputado federal pela Guanabara.
Veio o golpe de 64, Brizola estava em Porto Alegre, ficou clandestino lá e depois foi para o Uruguai, fardado de oficial da Brigada Militar gaúcha. No País inteiro, sobretudo aqui em Brasília e no Rio, começou a caça às bruxas.
A capital cercada, não entrava nem saía ninguém, as embaixadas lotadas de deputados, o pânico nas redações, cada dia um punhado de jornalistas presos, restaurantes e bares às moscas, ninguém saía de casa, um sufoco.
Fernando Augusto e Ronan Soares, do “Correio da Manhã”, resolveram ir uma noite à vizinha cidade de Planaltina, a alguns quilômetros de Brasília, para tomar umas, fazer uma farrinha, aliviar a alma e esquecer os militares.
Foram no carro de Fernando Augusto. Logo na saída, uma barreira militar, a estrada fechada, soldados de fuzil na mão. Fernando gemeu:
- Ai, meu Deus, estou perdido! Como é que eu fui cair nessa?
Ronan, tranqüilo mineiro de Araxá, pegou suas carteiras de jornalista:
- Fernando, deixa comigo. Eu falo. Estou aqui com minha credencial do Comitê de Imprensa do Palácio do Planalto. É um passaporte.
Fernando, pálido, apavorado, parou o carro, encostou, suava como numa sauna turca. Ronan não entendia aquele medão desvairado. Conversou com o comandante da barreira, mostrou os documentos, passaram. Ronan riu:
- Está vendo, Fernando? Você estava com medo à toa. Não havia perigo.
- É porque você não sabe de nada. Olha só os documentos deste carro.
Era o carro de Brizola. No nome de Brizola.
Proibição de celular na cabine eleitoral é lei há três anos
Jornal do Brasil
No Brasil, o emaranhado de leis é tamanho que virou notícia de destaque, em todos os meios de comunicação, a resolução aprovada, há dias, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (Resolução 823/12), que proíbe o eleitor de portar celular, máquinas fotográficas, filmadoras ou qualquer equipamento que coloque sob suspeita o sigilo do voto.
O presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter, explicou que a medida visa a impedir que eleitores sejam pressionados por milícias e grupos criminosos a registrarem o próprio voto.
Postado por Cid Cordeiro
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