O desembargador Joás de Brito Filho determinou na tarde desta quinta-feira (5) que os prefeitos das cidades de Alhandra, Solânea e Sapé, e os servidores públicos presos em ação da operação Pão e Circo, deflagrada na última quinta-feira (28) pelo Ministério Público da Paraíba, Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU), vão ser afastados dos cargos. A intenção é que eles não causem impacto na investigação, uma vez que, quando estão no cargo, eles têm mais facilidade de ocultar provas e coagir testemunhas.
A informação foi divulgada através do twitter do Ministério Público da Paraíba. O gabinete do desembargador Joás de Brito Filho não confirmou o afastamento porque o caso está em segredo de Justiça, mas o MP confirmou que o procurador-geral de Justiça da Paraíba, Oswaldo Trigueiro, autor do pedido, vai dar mais detalhes sobre a decisão ainda na tarde desta quinta.
O pedido havia sido protocolado na segunda-feira pelo procurador Oswaldo Trigueiro. Eles devem ser manter afastados até o fim da apuração. Ele também pediu que as empresas e empresários ficassem impedidos de firmar contratos com estados e prefeituras.
"O afastamento foi pedido porque, diante da vasta documentação que tem o Ministério Público, fica claro que esses gestores estão moralmente incapazes de exercer suas funções”, disse o procurador-geral. A Prefeitura de João Pessoa já havia anunciado que ia afastar os funcionarios da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) suspeitos de envolvimento no caso.
Ao todo, foram presas 28 pessoas, entre elas três prefeitos de municípios paraibanos, suspeitos de superfaturamento em contratos para a realização de festas como o São João e outras comemorações.
Dois prefeitos, de Sapé e Solânea, foram soltos mediante habeas corpus no último fim de semana. Os outros 26 suspeitos, incluindo o prefeito de Alhandra, foram liberados na madrugada desta terça-feira, uma vez que o prazo da prisão temporária terminou. Eles estavam detidos em locais como o Presídio do Roger, o 5º Batalhão de Polícia Militar e o Batalhão da PM em Bayeux.
Do G1PB
A informação foi divulgada através do twitter do Ministério Público da Paraíba. O gabinete do desembargador Joás de Brito Filho não confirmou o afastamento porque o caso está em segredo de Justiça, mas o MP confirmou que o procurador-geral de Justiça da Paraíba, Oswaldo Trigueiro, autor do pedido, vai dar mais detalhes sobre a decisão ainda na tarde desta quinta.
O pedido havia sido protocolado na segunda-feira pelo procurador Oswaldo Trigueiro. Eles devem ser manter afastados até o fim da apuração. Ele também pediu que as empresas e empresários ficassem impedidos de firmar contratos com estados e prefeituras.
"O afastamento foi pedido porque, diante da vasta documentação que tem o Ministério Público, fica claro que esses gestores estão moralmente incapazes de exercer suas funções”, disse o procurador-geral. A Prefeitura de João Pessoa já havia anunciado que ia afastar os funcionarios da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) suspeitos de envolvimento no caso.
Ao todo, foram presas 28 pessoas, entre elas três prefeitos de municípios paraibanos, suspeitos de superfaturamento em contratos para a realização de festas como o São João e outras comemorações.
Dois prefeitos, de Sapé e Solânea, foram soltos mediante habeas corpus no último fim de semana. Os outros 26 suspeitos, incluindo o prefeito de Alhandra, foram liberados na madrugada desta terça-feira, uma vez que o prazo da prisão temporária terminou. Eles estavam detidos em locais como o Presídio do Roger, o 5º Batalhão de Polícia Militar e o Batalhão da PM em Bayeux.
Do G1PB
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