O sociólogo e escritor Gilberto Freyre, 87 anos, morreu na madrugada de sábado, na UTI do Hospital Português de Recife. Internado há uma semana, desde que sofreu uma isquemia, estava há dois dias em coma, e não reagiu mais a qualquer medicamento. Com a morte de Freyre, o Brasil perdeu um dos maiores intelectuais de seu tempo e conhecedor da história da formação da sociedade brasileira.
Autor celebrado por Casagrande & Senzala (1933), Freyre proporcionou um divisor de águas no entendimento da cultura nacional. Foi como se o povo brasileiro tivesse encontrado não só um espelho para se mirar, mas também achado as chaves do seu enigma. Atacando a teoria racista de Oliveria Viana, que considerava a miscigenação ocorrida no Brasil, como um dos fatores da nossa penúria, o livro revolucionou toda uma visão simplória sobre o Brasil. Ele remexeu no cadinho cultural nacional, celebrando a nossa formação, onde negros e mulatos, padres e chefes de candomblés, sexo e comida, arquitetura e os trópicos misturam-se numa perpétua orgia de trocas.
Gilberto de Melo Freyre nasceu em Recife, no dia 15 de março de 1900, filho do Dr. Alfredo Freyre — influente educador e jurista da cidade — e de D. Francisca de Mello Freyre
Hoje na história-JB 0nlineAutor celebrado por Casagrande & Senzala (1933), Freyre proporcionou um divisor de águas no entendimento da cultura nacional. Foi como se o povo brasileiro tivesse encontrado não só um espelho para se mirar, mas também achado as chaves do seu enigma. Atacando a teoria racista de Oliveria Viana, que considerava a miscigenação ocorrida no Brasil, como um dos fatores da nossa penúria, o livro revolucionou toda uma visão simplória sobre o Brasil. Ele remexeu no cadinho cultural nacional, celebrando a nossa formação, onde negros e mulatos, padres e chefes de candomblés, sexo e comida, arquitetura e os trópicos misturam-se numa perpétua orgia de trocas.
Gilberto de Melo Freyre nasceu em Recife, no dia 15 de março de 1900, filho do Dr. Alfredo Freyre — influente educador e jurista da cidade — e de D. Francisca de Mello Freyre
Postado por Cid Cordeiro
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