Depois de 120 dias totalmente quieto e calado o vereador Roni Vieira não resistiu ao “silêncio” ensurdecedor que tomava contas das ruas da cidade e anunciou com suas próprias palavras o tão famoso e esperado rompimento político do grupo do prefeito Antônio Ribeiro.O seu discurso, na tribuna, não foi lido e tampouco improvisado. Foi muito pensado, palavra por palavra. Também não foi inflamado, contagiante. Porém, foi marcante a partir de agora no jogo político que se avizinha.
Em suas palavras Roni deixou transparecer que por algum tempo chegou a acreditar que seria o escolhido do prefeito, pois o mesmo haveria prometido fazer uma pesquisa e daí sua esperança de que seu nome seria o melhor avaliado. Ledo e decepcionante engano.
A secretária da saúde Márcia Mousinho foi anunciada como pré-candidata e a partir daí o vereador Roni percebeu que tinha sido “vítima” e que o mundo político de Sertãozinho queria saber os caminhos que ele seguiria.
Roni revelou os motivos reais do seu rompimento, pois a pré-candidata não tem história política, nunca prestou serviço voluntário à população, foi indicada por parentesco político e uma “forasteira”, que se julga ser dona das ações.
Roni Vieira, com seu partido PR, ainda leva para o bloco de Oposição as vereadoras Aparecida Ramos e Mocinha Chana.
A pré-chapa da SoluçãoO vice-prefeito Geraldo Vieira disse que no seu caso não foi um rompimento e sim uma expulsão de quem se acha o “poderoso”, que manda em tudo e se acha dono da prefeitura.
Fez rasgados elogios ao vereador Roni, pois com seu bom trabalho fortalece ainda a mais a Oposição. Ele garantiu nunca ter falado mal de Roni.
Segundo o vice e hoje pré-candidato da Oposição, Geraldo Vieira, acredita que a pré-chapa Geraldo e Roni não é a chapa da Oposição e sim a chapa da Solução e que “juntos vamos dar o troco, o povo está querendo derrubar essa trama que tem aí”.
Cid Cordeiro
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