Jornal do Brasil
Dom Orani João Tempesta- arcebispo do Rio de Janeiro
No limiar de um ano novo, ainda envolvidos pelas angústias, dificuldades e crises que marcam a nossa existência sobre a Terra, o nosso coração, como na situação descrita por Isaías, corre ao sentinela e pergunta: “Sentinela, o que dizes da noite? A quantas está a noite? O sentinela responde: chega o amanhecer, mas outra noite também. Se quiseres saber, volta a perguntar” (Is 21,1-12).
Como será o novo ano?, perguntamo-nos. E ainda que façamos muitos planos, falta-nos a garantia de sua realização, face às incertezas do amanhã. Podemos comparar o novo ano com um caderno em branco que recebemos e que nele escreveremos com a nossa vida. Dependerá de como estaremos correspondendo ao plano de Deus para termos um ano feliz.
Desejamos a todos um feliz e próspero ano! Mas, muitas e muitas vezes, esta é uma expressão vazia, um abraço sem sentido. Apenas entra-se “na onda” úmida da embriaguez de uma euforia sem nexo.
O augúrio de paz deve brotar da sinceridade de nosso coração, arraigado na esperança de um esforço de toda a humanidade de levar à frente a construção e uma ordem social fundamentada na justiça, expressa na caridade e no amor. Essa deve ser a razão de nossa alegria e da efusão dos nossos sentimentos, na maravilha dos fogos de artifício que iluminam a noite da passagem do ano, com o espocar dos foguetes misturados com os shows dos artistas.
Postado por Cid Cordeiro
Dom Orani João Tempesta- arcebispo do Rio de Janeiro
No limiar de um ano novo, ainda envolvidos pelas angústias, dificuldades e crises que marcam a nossa existência sobre a Terra, o nosso coração, como na situação descrita por Isaías, corre ao sentinela e pergunta: “Sentinela, o que dizes da noite? A quantas está a noite? O sentinela responde: chega o amanhecer, mas outra noite também. Se quiseres saber, volta a perguntar” (Is 21,1-12).
Como será o novo ano?, perguntamo-nos. E ainda que façamos muitos planos, falta-nos a garantia de sua realização, face às incertezas do amanhã. Podemos comparar o novo ano com um caderno em branco que recebemos e que nele escreveremos com a nossa vida. Dependerá de como estaremos correspondendo ao plano de Deus para termos um ano feliz.
Desejamos a todos um feliz e próspero ano! Mas, muitas e muitas vezes, esta é uma expressão vazia, um abraço sem sentido. Apenas entra-se “na onda” úmida da embriaguez de uma euforia sem nexo.
O augúrio de paz deve brotar da sinceridade de nosso coração, arraigado na esperança de um esforço de toda a humanidade de levar à frente a construção e uma ordem social fundamentada na justiça, expressa na caridade e no amor. Essa deve ser a razão de nossa alegria e da efusão dos nossos sentimentos, na maravilha dos fogos de artifício que iluminam a noite da passagem do ano, com o espocar dos foguetes misturados com os shows dos artistas.
Postado por Cid Cordeiro
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