Pra não dizer que não falei das flores e a chegada da primavera árabe ou guarabirense

A Situação está cada vez mais perdida. Há uma série de programas e cada um aparece com seu pré-candidato.
No último sábado, acreditem se quiser, a pauta era uma declaração que deixou atônitos integrantes e pré-candidatos à sucessão municipal: “Quem tem quatro candidatos não tem nenhum”.

E para falar sobre o tema, nada melhor do que convidar alguém que é um verdadeiro expert em análise política.
A primeira pergunta foi a mais óbvia possível: “Você tem desejo de ser prefeito da cidade?”

A resposta foi prolixa, mostrando toda insegurança em dar uma resposta curta e errar. O pré que diz que não é pré-candidato, opta em dizer que a população gosta muito de política, mas está mais para torcida de futebol do que para uma campanha eleitoral.
O pré que não é pré revela seu susto em relação à politicagem, que parece mais uma guerra com muitos ataques. Por isso, sua participação é mais no sentido de colaborar e nada mais. Os seus incessantes elogios ao chefe-mor como maior liderança política de Guarabira, não convencem nem o mais desinformado cidadão.

E foi sincero: “Na minha condição, hoje, eu não posso e nem devo ser candidato a prefeito, nem tampouco a vice ou a qualquer cargo”.
Interessante foi a lembrança do comandante do programa que se a pessoa estiver esperando entrar na política e não quiser enfrentar as batalhas de uma política é melhor não entrar e afirmou: “quem entra na chuva é pra se molhar”.

Falaram de tudo e principalmente de nada. E pra confirmar, divagaram sobre a primavera árabe.
Meu Deus! Guarabira não quer derrubar ninguém pela força, pelo golpe ou com desrespeito as autoridades constituídas. Aqui a única força que existe, é à força do voto, livre e democrático de um povo que sabe o que quer.

Cid Cordeiro