Não tem como ficar indiferente ao que está ocorrendo na última Festa da Luz promovida pela gestão da prefeita de Guarabira, Fátima Paulino (PMDB). As diversas trapalhadas que vem sendo contabilizadas até agora, põe a edição atual do evento como a mais desorganizada da história recente da festa da nossa padroeira.
Começou com a disputa pelo terreno de Ana Maria de Paulo Tomás para a montagem de baterias de camarotes. Os empresários Armando Malaguth e Jeferson Victor travaram uma batalha ensandecida pelo espaço territorial urbano e Malaguth levou a pior. Ana Maria bateu o pé e Jeferson montou seus camarotes no terreno.
Mas o capítulo do terreno ainda ganhou outro episódio. Mesmo com Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado no Ministério Público, o acordado não foi cumprido e outra reunião foi provocada sob o argumento de que o TAC havia sido quebrado. Mais uma vez os personagens se reúnem e tudo ficou resolvido. Jeferson foi generoso e cedeu parte do terreno para a prefeita montar o seu “camarotinho”.
Mas não acabou por aí, outras trapalhadas ganharam capítulos especiais. A prefeita decidiu cobrar o extorsivo valor de R$ 14 mil reais pelo alvará de funcionamento dos camarotes do empresário Carlinhos Madson. O fato tomou repercussão e, como não dava para justificar cobrança tão alta em detrimentos dos outros (Jeferson e Malaguth) que estavam explorando o mesmo serviço, dona Fátima deu marcha à ré e isentou a todos do imposto, inclusive barraqueiros.
Abertas as cortinas, os artistas prontos para o espetáculo. Na sexta-feira (27), o pavilhão foi o mais desanimado de todos os anos. A atração não correspondia, o Buffet ficou a desejar. Cerveja quente, falta de tira-gosto e outros pecados intoleráveis para uma festa. Muitos adquiriram mesas e não compareceram, clientes saíram do pavilhão para comprar tira-gosto no bar de Sampa, enfim, uma festa de pavilhão para ser esquecida.
No palco luz a festa continuou e continuaram as lambanças. A abertura da festa foi apática, insossa, carente de brilho. O povão não foi. A festa começou tarde e terminou estourando às 3 e meia da madrugada, horário limite definido no TAC, assinado com o MP. No domingo a coisa piorou. O sistema de som deu inaceitáveis cinco panes durante a noite e apagões marcaram negativamente a noite. Uma das atrações encerrou o seu show pela metade porque o som deu prego e não teve mais como a banda tocar. Os problemas no som e na parte elétrica se sucederam e por causa disso a Banda Encantus só se apresentou por apenas 20 minutos. Como a banda assinou contrato levou a grana como se o show fosse completo, como previamente acordado.
A festa segue até a próxima quarta-feira (1) e esperamos que os organizadores aprendam com os erros. Como se não bastasse ainda tivemos as escadas de dois camarotes ruindo e por pouco não tivemos uma tragédia. A prefeita deveria ter se preparado para se despedida em grande estilo, mas infelizmente está sendo a pior festa dos últimos anos. Nossa Senhora da Luz merece festa melhor.
Jota Alves
Começou com a disputa pelo terreno de Ana Maria de Paulo Tomás para a montagem de baterias de camarotes. Os empresários Armando Malaguth e Jeferson Victor travaram uma batalha ensandecida pelo espaço territorial urbano e Malaguth levou a pior. Ana Maria bateu o pé e Jeferson montou seus camarotes no terreno.
Mas o capítulo do terreno ainda ganhou outro episódio. Mesmo com Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado no Ministério Público, o acordado não foi cumprido e outra reunião foi provocada sob o argumento de que o TAC havia sido quebrado. Mais uma vez os personagens se reúnem e tudo ficou resolvido. Jeferson foi generoso e cedeu parte do terreno para a prefeita montar o seu “camarotinho”.
Mas não acabou por aí, outras trapalhadas ganharam capítulos especiais. A prefeita decidiu cobrar o extorsivo valor de R$ 14 mil reais pelo alvará de funcionamento dos camarotes do empresário Carlinhos Madson. O fato tomou repercussão e, como não dava para justificar cobrança tão alta em detrimentos dos outros (Jeferson e Malaguth) que estavam explorando o mesmo serviço, dona Fátima deu marcha à ré e isentou a todos do imposto, inclusive barraqueiros.
Abertas as cortinas, os artistas prontos para o espetáculo. Na sexta-feira (27), o pavilhão foi o mais desanimado de todos os anos. A atração não correspondia, o Buffet ficou a desejar. Cerveja quente, falta de tira-gosto e outros pecados intoleráveis para uma festa. Muitos adquiriram mesas e não compareceram, clientes saíram do pavilhão para comprar tira-gosto no bar de Sampa, enfim, uma festa de pavilhão para ser esquecida.
No palco luz a festa continuou e continuaram as lambanças. A abertura da festa foi apática, insossa, carente de brilho. O povão não foi. A festa começou tarde e terminou estourando às 3 e meia da madrugada, horário limite definido no TAC, assinado com o MP. No domingo a coisa piorou. O sistema de som deu inaceitáveis cinco panes durante a noite e apagões marcaram negativamente a noite. Uma das atrações encerrou o seu show pela metade porque o som deu prego e não teve mais como a banda tocar. Os problemas no som e na parte elétrica se sucederam e por causa disso a Banda Encantus só se apresentou por apenas 20 minutos. Como a banda assinou contrato levou a grana como se o show fosse completo, como previamente acordado.
A festa segue até a próxima quarta-feira (1) e esperamos que os organizadores aprendam com os erros. Como se não bastasse ainda tivemos as escadas de dois camarotes ruindo e por pouco não tivemos uma tragédia. A prefeita deveria ter se preparado para se despedida em grande estilo, mas infelizmente está sendo a pior festa dos últimos anos. Nossa Senhora da Luz merece festa melhor.
Jota Alves
Essa administração deveria estar atrás das grades!!!
ResponderExcluirCadê o cenário da Igreja esse ano não colocaram
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