quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cássio confirma Deca do Atacadão como primeiro suplente e diz que vice da oposição sai dia 30

Cássio confirma Deca do Atacadão como primeiro suplente e diz que  vice da oposição sai dia 30

O ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), confirmou hoje em entrevista a Rádio FM 100.5, que é candidato ao Senado Federal nas eleições deste ano e que ao contrário do que dizem os seus opositores não existe nenhum impedimento para o registro de sua candidatura, em função da aprovação da Lei do Ficha Limpa.

Ele reafirmou que já cumpriu as penas aplicadas a cassação do seu mandato e que portanto, os seus direitos políticos estão plenamente reestabelecidos, e que é elegíviel sim. Acrescentou, no entanto, que os seus advogados estão preparados para garantir o registro de sua candidatura, em caso de ações demandadas pelos que lhe fazem oposição na Paraíba.

Sobre o vice de Ricardo Coutinho, candidato ao governo pelo PSB, Cássio disse que a escolha e o anúncio do nome só devem acontecer no dia 30 próximo, quando da realização da convenção do PSB e de outros partidos aliados. Revelou que existem vários nomes e que qualquer um que for escolhido virá para somar. Admitiu que o ex-senador Ivandro Cunha Lima e a vereadora Daniela Ribeiro, são cotados e tem chances.

Na entrfevista concedida aos radialistas Adelton Alves e Edmilson Pereira, o ex-governador Cássio acrescento que e o ex-prefeito Ricardo Coutinho vem conversando com os deputados Damião Feliciano, presidente estadual do PDT, e Wellington Roberto, presidente do PR, com amplas possibilidades dos dois partidos se aliarem ao projeto político da oposição.

Sobre a saída de alguns ex-aliados para o governo, Cássio disse que não pode impedir. " Cada um tem a liberdade para tomar a opção que pessoalmente considera que é a melhor", afirmou.

Para o ex-governador, a disputa eleitoral na Paraíba é muito desigual, com governo usando a máquina, oferencendo empregos e cooptando lideranças políticas. Isso, no entanto, não é garantia de vitória para o candidato oficial, "pois quem decide o pleito é o eleitor e não as lideranças políticas", disse Cássio.

Em 1986 o ex-governador Tarcisio Burity enfrentou, praticamente sozinho, a máquina do governo, o apoio apenas de 10 prefeitos de um totoal de 176, e a mesmo situação ocorreu em 1990, com o seu pai, Ronaldo Cunha Lima, que tinha apenas 8% nas intenções de votos, no início da campanha, e terminou sendo eleito, reforça Cássio Cunha Lima. "Quando o povo quer não tem governo, uso de máquina, que dê jeito", afirmou o ex-governador da Paraíba.

pbhoje

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