sábado, 17 de julho de 2010

População de Guarabira reprova carreata feita no dia da morte da professora Piedade

A carreata de alguns candidatos do PMDB, realizada na noite da morte da professora Maria da Piedade Medeiros, sinceramente, não pegou bem.
Não estou questionando a legalidade da movimentação política de qualquer candidato que seja, mas o nó da questão reside na falta de respeito à memória de uma das mais brilhantes mentes da pedagogia da Paraíba, que contribuiu sobremaneira para o engrandecimento moral, espiritual e intelectual dos guarabirenses.
Não tenho a menor sombra de dúvida que se o movimento político tivesse a coordenação do deputado Zenóbio Toscano, por maior prejuízo que pudesse causar, seria automaticamente adiando. Afinal a campanha está apenas começando e não seria aquela carreata que elegeria ou deixaria de eleger candidaturas dos postulantes.
Pelas ruas de Guarabira fui abordado por diversas pessoas reprovando a carreata, não por questão políticas, mas pela indiferença que se deu à notícia da morte de Piedade.
Não quero acreditar que tudo tenha sido coordenado por algum candidato. Quero crer que tenha sido feito à revelia dos líderes.
Fazer festa, soltar fogos e provocar buzinaço pelas ruas da cidade naquela fatídica quinta-feira (15), foi um gesto insensato.

Jota Alves

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