sexta-feira, 23 de julho de 2010

Calote: Empresário do ramo de sonorização cobra R$ 20 mil da prefeitura dos serviços prestados na Festa da Luz e show de André Valadão

Uma bombástica entrevista ecoou pelos quatro cantos de Guarabira e os efeitos são avassaladores no seio do governo “Povo do Bem”.
O empresário Marcos Leite, dono do Explosão Som e Luz, que sonoriza festas pelo estado inteiro, fez uma revelação que tomou de surpresa os crentes e incrédulos. Segundo a denúncia do empresário, de viva-voz, através dos microfones da Rádio constelação FM, já faz mais de seis meses que a prefeitura de Guarabira, sob intermédio de Armando Malaguty, deve-lhe nada menos do que 20 mil reais de serviços prestados.
Explico: Narra Marcos que no mês de dezembro do ano passado foi contratado para sonorizar uma festa gospel, no centro da cidade, que teve como atração o cantor André Valadão. “Eu nem queria ir, mas insistiram muito e o pessoal da prefeitura prometeu que pagaria na segunda-feira (o show foi num domingo).
A promessa de pagamento não foi cumprida e veio a Festa da Luz, a nossa festa maior.
Via Malaguty mais uma vez o Explosão Som e Luz foi contratado para sonorizar o evento. Tudo muito bonito, todo mundo dançando, mas terminada a festa e todos curtindo a ressaca e dinheiro que é bom...
Todavia, entretanto, no entanto, mas o moço acreditava que era uma questão de tempo para tudo ser solucionado. Não foi bem assim como ele imaginava. As semanas se passavam e as tentativas de receber o dinheiro eram em vão.
Marcos não suportou mais e explodiu. Nesta quinta-feira (22), o rapaz ligou para a rádio e disse que ligava insistentemente para Malaguty, sem que ele atendesse a ligação, já que sabia do objetivo. “A única maneira que encontrei foi ligar pra rádio e tentar fazer com que esse pessoal pague o que deve. Estou devendo a alguns amigos por causa desse atraso e não tenho mais a quem apelar”, suplicou Marcos.
Pelo tempo que faz que esse empresário não recebe seu dinheiro podemos dizer que é o calote institucionalizado. É vergonhoso para um município do porte de Guarabira ter seu nome envolvido num caso dessa natureza, pois o que não falta na prefeitura é dinheiro.

Jota Alves

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